Ainda que a alian�a para a federa��o entre os partidos de esquerda esteja bem encaminhada, dentro das agremia��es ainda h� imensas diverg�ncias que se voltam sobretudo contra o PT. V�rios integrantes n�o aceitam a ideia de que a legenda esteja no comando da alian�a e contestam a coloca��o do ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) como vice na chapa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.
Reservadamente, um parlamentar relatou ao Correio Braziliense que se sente incomodado com o fato de o PT utilizar seu tamanho para monopolizar as decis�es. Mas, para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), os petistas apenas reivindicam um espa�o que seja proporcional ao tamanho da legenda.
"Os partidos menores n�o ser�o lesados. � tudo proporcional, para equilibrar e impedir que haja hegemonia", disse.
Sobre a vice-presid�ncia, o deputado frisa a import�ncia de ter um programa de governo. "Ainda que o vice seja o Alckmin, eu duvido que qualquer partido da federa��o apresente motiva��o contr�ria. O que vai orientar o posicionamento no Congresso � o programa de governo", explicou.
Para a deputada Tal�ria Petrone (PSol-RJ), nesse momento a ideia � formar uma grande alian�a entre os partidos de esquerda para eleger Lula. Mas admite as resist�ncias a Alckmin. "A principal tarefa � tirar Bolsonaro do poder, mas s� isso n�o ajuda a sair da trag�dia. Queremos abrir di�logos sobre programas para reconstruir o Brasil. Alckmin vai contra esse programa", salientou.
Para marcar posi��o, o PSol lan�ou, na quarta-feira (16/2), cinco eixos program�ticos que nortear�o as conversas na tentativa de firmar uma alian�a eleitoral em torno da candidatura de Lula: economia, trabalho e renda; amplia��o dos direitos sociais; direitos humanos e combate �s opress�es; meio ambiente, crise clim�tica e transi��o energ�tica; democracia, institui��es e rela��es internacionais.