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Estado de Minas RACISMO NA PIZZARIA

Wassef denuncia "farsa" e ataca policiais e promotora do caso da pizzaria

Personagem conhecido da pol�tica nacional, Wassef n�o apenas nega as acusa��es de racismo como tamb�m denuncia exist�ncia de conluio para prejudic�-lo


19/02/2022 09:52 - atualizado 19/02/2022 10:28

Frederick Wassef
(foto: Samuel Calado/CB.DAPRESS)

Na �ltima quinta-feira, o advogado Frederick Wassef tornou-se r�u em um processo de inj�ria racial e racismo no Distrito Federal. Ele � acusado de ofender e humilhar a funcion�ria de uma pizzaria em 2020. Personagem conhecido da pol�tica nacional, Wassef n�o apenas nega as acusa��es – “Eu nunca na minha vida ofendi ningu�m” –, como tamb�m denuncia a exist�ncia de um conluio para prejudic�-lo.

Em entrevista ao Correio Braziliense, Wassef ataca para se defender. Diz ser v�tima de denuncia��o caluniosa, crime previsto no C�digo Penal. Wassef lista uma s�rie de atos que considera “fora da curva” no epis�dio da Pizza Hut. Critica de forma contundente a conduta de agentes de pol�cia e do delegado titular da 1ª Delegacia de Pol�cia, da Asa Sul. Segundo ele, n�o houve qualquer investiga��o rigorosa a respeito do caso. “N�o existiu investiga��o, nenhuma dilig�ncia, nenhuma apura��o. Nada foi coletado que provasse e corroborasse.”

O advogado da fam�lia Bolsonaro ataca ainda uma promotora do Minist�rio P�blico do Distrito Federal e Territ�rios designada para o caso. Ela encaminhou a den�ncia aceita pela 3ª Vara Criminal do DF. “Desculpa, qual o interesse dessa promotora, a doutora Mariana Silva Nunes? Ela est� com pressa do qu�? Se ela n�o sabe, eu vou dar uma aula aqui a todos voc�s. O suposto crime que n�o existe da inj�ria racial � imprescrit�vel. Doutora, pressa do qu�? A pressa era me destruir, fazer 20 mat�rias comigo”, acusa Wassef.

A fim de sustentar a acusa��o de que � v�tima de uma arma��o, Wassef recorre ao que ele denomina a “B�blia da Maldade”. Ele afirma que a funcion�ria da pizzaria teria sido treinada para formalizar a den�ncia e contaria com a ajuda de advogados e at� assessor de imprensa. Ele ressalta, ainda, que a denunciante s� procurou a pol�cia quatro dias ap�s o suposto epis�dio de agress�o – tempo utilizado para formar o que ele chama de “farsa”.

Na cr�tica � investiga��o sobre o epis�dio ocorrido no Pizza Hut, Wassef menciona outro caso pol�mico ocorrido em Bras�lia. Em agosto de 2021, ele foi denunciado de cometer ass�dio sexual no restaurante Chicago Prime, no Lago Sul. Ap�s apurar os fatos, investigadores da 10ª Delegacia de Pol�cia conclu�ram que Wassef n�o assediou a mulher e foi v�tima de uma tentativa de homic�dio. “Um delegado n�o faz nada, e vira uma farsa. Outro delegado, da mesma pol�cia, � s�rio, apura, vai atr�s. Qual � o desfecho? Totalmente o contr�rio”

Em rea��o ao inqu�rito no qual responde como r�u, Wassef diz estar convencido de que uma sequ�ncia de fraudes tem o objetivo de prejudic�-lo.

Outro lado

A den�ncia foi feita por Danielle da Cruz Oliveira, de 19 anos. Segundo ela, os epis�dios de racismo ocorreram nos meses de outubro e novembro de 2020. Ela contou ao Correio Braziliense que chegou a pensar que “o caso n�o iria para a frente”.

Segundo a jovem, o primeiro ataque ocorreu quando Wassef estava na pizzaria que ela trabalhava. Ela o atendeu, e o advogado a puxou pelo bra�o e disse que n�o queria ser atendido por uma “negra” com “cara de sonsa”. No segundo epis�dio, um m�s depois, o advogado a teria chamado de “macaca”.


Por fim, o advogado da fam�lia Bolsonaro declara inoc�ncia. Nega ter cometido qualquer ato criminoso e afirma que pretende provar, na Justi�a, a s�rie de irregularidades de que seria v�tima.

Confira os destaques da entrevista


Outro lado

A den�ncia foi feita por Danielle da Cruz Oliveira, de 19 anos. Segundo ela, os epis�dios de racismo ocorreram nos meses de outubro e novembro de 2020. Ela contou ao Correio que chegou a pensar que “o caso n�o iria para a frente”.

Segundo a jovem, o primeiro ataque ocorreu quando Wassef estava na pizzaria que ela trabalhava. Ela o atendeu, e o advogado a puxou pelo bra�o e disse que n�o queria ser atendido por uma “negra” com “cara de sonsa”. No segundo epis�dio, um m�s depois, o advogado a teria chamado de “macaca”.

Veja a �ntegra da entrevista com Frederick Wassef


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