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Estado de Minas ELEI��ES

Kalil volta a falar sobre candidatura ao governo: 'Se for a miss�o, vamos'

O prefeito de Belo Horizonte tamb�m comentou sobre os desafios na gest�o do munic�pio


19/02/2022 16:16 - atualizado 19/02/2022 16:28

Prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD)
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) n�o descarta possibilidade de se candidatar ao governo de Minas (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press )

O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) deixou em aberto a possibilidade de concorrer �s elei��es deste ano para o governo de Minas. Em uma entrevista ao programa "Por tr�s do nome", da R�dio Itatiaia, divulgado neste s�bado (19/2), o chefe do Executivo municipal tamb�m falou sobre a responsabilidade de assumir a chefia da gest�o da capital mineira.
 
 
Apesar de dizer que sua candidatura ainda n�o est� resolvida, ele ressaltou seu trabalho atuando na prefeitura. "Eu sou muito apaixonado por tudo que eu fa�o. Eu me apaixonei por essa cidade de uma forma que eu n�o esperava. Sou nascido em Belo Horizonte, meu pai, minha m�e, meus filhos, meus netos, todo mundo � daqui. Valeu e est� valendo a pena, os frutos est�o aparecendo. A gente fica tenso, temos chuva, morador de rua, um monte de coisa que vai amolando a gente, estressando e cansando, mas foi uma miss�o que Deus me deu. N�o aceito falar que eu fui o melhor, mas tamb�m n�o aceito que falem que eu fui o pior", disse.

Mas, sair da esfera municipal para a estadual vai ser um novo desafio. "Se for a vontade de Deus e a minha vontade, eu n�o fa�o nada meia boca na minha vida. Se for para eu sair da prefeitura, para enfrentar uma elei��o, todo mundo pode saber que eu tenho um objetivo. Se for para ajudar, eu vou ajudar. Se n�o for, eu fico onde eu estou. Eu n�o preciso disso. Tenho a minha m�o limpa, n�o tiro vantagem de nada e todo mundo que me conhece sabe disso. Ent�o se for miss�o, vamos!", ressaltou.

Ele continuou: "Agora eu n�o estou nessa �poca de vender a m�e, sabe? Eu estou com 63 anos, cansado, vivi de tudo, passei de tudo, tive de tudo, xinguei o que eu tinha que xingar, amei quem eu tinha que amar, amo quem eu tenho que amar, ent�o eu n�o tenho muito essa preocupa��o."

Atl�tico Mineiro


Kalil comandou o Galo do fim de 2008 at� 2014, mas n�o foi algo planejado como ele conta. "Foi totalmente por acaso. A minha ida para presid�ncia do clube foi uma ren�ncia do ex-presidente. Eu estava completamente afastado e o Atl�tico estava num per�odo de turbul�ncia. Inclusive, na entrevista do ex-presidente, ele disse que eu n�o tinha participado de nada aqui dentro. O Atl�tico entrou em combust�o e me buscaram para ser o candidato. Ent�o n�s sentamos l� e falamos: 'Ent�o vamos assumir isso aqui, vamos ver o que vai dar essa encrenca', mas foi um per�odo que gra�as a Deus eu fui muito feliz na minha vida", explicou.

Como torcedor, ele diz que o clube n�o o deixa t�o satisfeito. "O Atl�tico � ruim mesmo. Eu falo que quem gosta de futebol e gosta do Atl�tico, n�o tem prazer com o Atl�tico. Eu n�o tenho. Definitivamente, eu n�o tenho. Para mim � o seguinte: quando ganha beleza. Ganhou, ent�o vamos dormir e est� tudo bem, amanh� vamos trabalhar... Mas, quando perde, a noite � em claro. Ent�o a coisa que quando ganha n�o te d� o prazer da desgra�a de quando perde n�o pode ser boa", observou.

"Mas eu vou te falar uma coisa, o futebol e o Atl�tico foram muito importantes na minha vida. Porque como eu tenho quatro netos, eu n�o tive nenhuma filha. Eu tenho tr�s filhos homens. Ent�o era o que nos aproximava, era o nosso papo, o que a gente conversava, era o nosso programa de domingo. Acho que a m�e deles at� sofria muito. A gente sa�a �s 14h de casa, acabou o jogo, vamos comer uma pizza, acabou a pizza, vamos chegar �s 20h, porque tem col�gio e trabalho amanh�. Ent�o o domingo era meu. Eu tive o privil�gio de ter os meus filhos e criar os meus filhos todo fim de semana comigo", relembra.

Dias de jogo


"O politicamente correto hoje no futebol � um neg�cio que eu gostaria de ver, um treino dado como politicamente correto. Onde come o palavr�o solto (...) O Luxemburgo n�o xingava, ele urrava o palavr�o que o senhor ouvia l� em Vespasiano. Mas isso � do futebol, quem � do futebol sabe como �", afirmou Kalil. Ele relembrou de um momento com o sobrinho que liberou ele para "xingar � vontade" em um jogo de futebol.

No entanto, xingamentos preconceituosos ele descarta. "Isso n�o tinha no futebol. Eu nunca vi uma agress�o, eu nunca vi ningu�m imitar um macaco na arquibancada, eu nunca vi, e eu frequento futebol desde os 10 anos. N�o era dia sim, dia n�o, n�o, era jogo sim, jogo sim, jogo sim, jogo sim e quando n�o tinha jogo do Atl�tico n�s �amos no do Am�rica tamb�m, ningu�m conhecia a gente", ressaltou.


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