"O Senado tem o poder e a responsabilidade de impedir mudan�as legislativas irrevers�veis", alertou Caetano no discurso que fez ao entregar o manifesto. O artista est� em Bras�lia com outros cantores e ativistas como parte do movimento Ato pela Terra, organizado por ele, em frente ao Congresso Nacional.
"O pa�s vive hoje, sua maior encruzilhada ambiental desde a democratiza��o. O desmatamento na amaz�nia saiu do controle. As prote��es sociais e ambientais constru�das nos �ltimos 40 anos v�m sendo solapadas. A nossa credibilidade internacional est� arrasada. O preju�zo � de todos n�s. Uma serie de projetos de lei, ora em pauta neste Congresso Nacional", pontuou.
"O dia de hoje marca uma mobiliza��o in�dita, que une um n�mero expressivo de artistas e mais de duas centenas de organiza��es da sociedade civil e movimentos sociais em torno da causa ambiental", declara.
De acordo com os artistas, essas s�o propostas que "trazem um retrocesso t�o grande que talvez n�o poder� mais fazer com que o ambiente volte a ser o que era antes". "Se aprovadas, essas proposi��es podem facilitar o desmatamento, permitir o garimpo em terras ind�genas e desproteger a floresta contra a grilagem e os criminosos", acrescenta.
Caetano lembra o resultado das a��es para o meio ambiente: desastres ambientais. Recebido pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o cantor lembrou ao pol�tico sobre as trag�dias que ocorreram no estado que Pacheco representa, Minas Gerais. “Como mineiro, o senhor sabe bem a quantidade de sofrimento humano provocado por trag�dias clim�ticas e ambientais. N�o nos esque�amos de Mariana e Brumadinho onde a popula��o at� hoje chora seus mortos e suas perdas”, citou.
Em seguida, lembrou de outro desastres que atingiram a Bahia e o Rio de Janeiro. “Neste ano, a minha Bahia ficou debaixo d'�gua e o Rio de Janeiro, estado que me acolheu, ainda recolhe o destro�o da cat�strofe de Petr�polis”, lembrou.