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Estado de Minas ELEI��ES 2022

Polariza��o avan�a na busca de palanque nos estados e espreme a 3� via

Arruma��o pol�tica junto aos pr�-candidatos a governador confirma prefer�ncia pelos presidenci�veis dos extremos, Lula e Bolsonaro


14/03/2022 04:00 - atualizado 14/03/2022 07:37

O governador Helder Barbalho recebeu elogios de Lula
Fora do espectro tradicional da esquerda, o governador do Par�, Helder Barbalho, conta com os sinais claros de aprova��o do ex-presidente Lula (foto: Carolina Antunes/pr - 8/5/19)
Bras�lia – Estrat�gia fundamental para as campanhas dos presidenci�veis, a busca de apoio e espa�o nos palanques nos estados avan�a, sem, no entanto, reverter a polariza��o entre as candidaturas do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), e do presidente Jair Bolsonaro (PL), os nomes � frente das pesquisas de inten��o de voto.

As articula��es com os postulantes aos governos estaduais, na pr�tica, est�o longe de viabilizar uma terceira via � sucess�o no Pal�cio do Planalto. At� ontem, cerca de 170 pol�ticos haviam anunciado a inten��o de concorrer nos 27 estados, nas cinco regi�es do pa�s. Alguns colocam, de forma clara, quem v�o abra�ar na disputa para presidente.

No levantamento sobre o posicionamento dos pr�-candidatos nos estados, feito pelo Correio Braziliense/Di�rios Associados, a maioria daqueles pol�ticos que lan�am candidatura pela primeira vez se posiciona com ideologias alinhadas aos discursos do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de Sergio Moro (Podemos).

O ex-presidente Lula, Ciro Gomes (PDT), Jo�o Doria (PSDB) e Simone Tebet (MDB) aparecem com menor frequ�ncia. Entretanto, os nomes mais competitivos e que est�o no p�reo para a reelei��o est�o divididos entre o petista e o chefe do Executivo, em especial no Nordeste e no Sul do Brasil.

O senador Fabiano Contarato migrou do Rede para o PT
O senador Fabiano Contarato (PT-ES) teve o apoio do PT para sua pr�-candidatura no Esp�rito Santo, ante o governador Renato Casagrande (foto: Divulga��o/PSD - 25/1/17)

Associar a pr�pria imagem a de algum presidenci�vel � uma boa arma pol�tica e, em 2018, funcionou muito bem para 15 candidatos que apoiaram Bolsonaro, os quais conseguiram ser eleitos. Neste ano, essa articula��o tende a ser muito mais forte. O cientista pol�tico e presidente do Conselho Cient�fico do Ipespe – Instituto de Pesquisas, Ant�nio Lavareda, avalia que as elei��es de governos estaduais ser�o as mais nacionalizadas de todos os tempos.

“Isso ocorrer� de forma mais acentuada em mais regi�es do que em outras. No Nordeste, por exemplo, o peso do ex-presidente Lula � bastante superlativo e l� v�o tentar alguma associa��o a um eventual governo dele. J� em estados como Rio e S�o Paulo, onde Lula e Bolsonaro possuem um menor intervalo de inten��o de voto, as elei��es para governador ser�o fortemente afetadas pela presidencial”, afirmou.

Candidato � reelei��o, o governador do Paran�, Ratinho Jr (PSD), apesar de ter tido v�rias conversas com o ex-juiz Sergio Moro, escolheu manter seu apoio a Bolsonaro. Um dos motivos seria a boa popularidade do chefe do Executivo no estado. O governador de Santa Catarina, Carlos Mois�s (Sem partido), tamb�m escolheu o presidente pelo mesmo motivo.

Governador do Paraná, Ratinho Jr. (D) em evento do PSD
Embora tenha mantido conversas com o juiz Sergio Moro, o governador do Paran�, Ratinho Jr. (PSD) (D), optou por se alinhar a Jair Bolsonaro (foto: Waldemir Barreto - 22/5/19 )

Outro caso � no Rio Grande do Norte, �nico estado que tem uma mulher governadora. A petista F�tima Bezerra concorrer� � reelei��o e � forte antagonista de Bolsonaro em seu palanque aberto � Lula. O PT tamb�m lan�ou candidatos estrat�gicos. � o caso de Fernando Haddad, em S�o Paulo, e do senador Fabiano Contarato no Esp�rito Santo.

Al�m disso, o ex-presidente tamb�m tem fortalecido apoio a outras siglas, como Helder Barbalho (MDB) no Par�. Recentemente, em entrevista ao grupo “O liberal”, o petista chamou o emedebista de “companheiro” e disse que “o PT est� correto de fazer essa alian�a, e construir alian�a com outros partidos tamb�m”.

Xadrez em forma��o 


Contudo, nem todos os candidatos est�o confort�veis em se prender � imagem de candidato ao Planalto neste momento – seja ele quem for. Prova disso � o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Sem partido). Ele foi eleito vice de Mauro Carlesse (PSL) – que foi afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justi�a (STJ) e renunciou formalmente na semana passada – sob a ben��o de Bolsonaro.

Por�m, os constantes ataques �s urnas eletr�nicas e �s institui��es democr�ticas afastaram o presidente do pol�tico. Barbosa, que era do Republicanos, agora procura uma legenda que esteja longe da polariza��o entre esquerda e direita – o partido mais pr�ximo de um acordo para se integrar � o PP. Aliados afirmam que ele quer ser neutro independente do presidente que se eleger, pois n�o deseja se envolver com as quest�es nacionais, mas sim, do estado.

No Esp�rito Santo, a alian�a entre PT e PSB promoveria a reelei��o do governador Renato Casagrande (PSB) por meio da federa��o entre os partidos – que incluiria PCdoB e PV. Contudo, o capixaba � forte cr�tico de Lula e se posicionou contra o casamento de quatro anos entre as legendas.

Casagrande tamb�m se encontrou com Sergio Moro, algoz do ex-presidente. Isso “azedou”, como disse a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, as negocia��es entre os dois partidos. Por falta de consenso nos estados, as legendas desistiram de formar a uni�o e os pessebistas est�o livres para apoiar quem quiser. A maioria ainda est� com o petista contra Bolsonaro.

Segundo o cientista pol�tico Andr� Rosa, os candidatos com maior chance no pleito ainda est�o receosos em carimbar seu apoio porque o xadrez eleitoral est� se formando. “Temos um Bolsonaro candidato � reelei��o, mas com popularidade baixa. Lula ainda tem uma vida pregressa na justi�a que ofusca.

Moro s� foi popular por conta da Lava-Jato. Ciro n�o capta os votos que precisa. Doria ainda � pouco conhecido. A imagem dos presidenci�veis est� muito arranhada perante a opini�o p�blica, seja pela falta de popularidade,  seja pelo desconhecimento do p�blico. Ningu�m vai se apegar agora, at� porque alguns governadores tamb�m est�o com a corda no pesco�o, devido a pandemia, e n�o querem chamar muita aten��o”, frisou.








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