
Durante d�cadas, os partidos do Centr�o deram as cartas no comando da petrol�fera. Mas perderam as regalias depois do estouro da Opera��o Lava-Jato, que levou alguns de seus integrantes para o banco dos r�us. O PP, do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e do presidente da C�mara, Arthur Lira, � a legenda com o maior n�mero de denunciados � Justi�a.
A estrat�gia do Centr�o � apoiar o nome do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, para o comando da Petrobras. E, em troca desse suporte, indicar nomes para a diretoria executiva da estatal. Caso realmente seja indicado para o comando da petrol�fera, Landim n�o teria como dizer n�o aos caciques que, realmente, mandam no governo.
Bolsonaro n�o quer mais general na Petrobras
Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, por sinal, vem mantendo conversas constantes com Landim. Ele foi um dos art�fices da estrat�gia de convidar o presidente do Flamengo para a Petrobras. Num primeiro momento, Landim seria indicado para a presid�ncia do Conselho de Administra��o da Petrobras. Agora, est� decidido que ele ocupar� a vaga do general Silva e Luna.
O presidente Jair Bolsonaro, insuflado pelos filhos, pelos ministros-militares e pelos l�deres do Centr�o, decidiu n�o indicar o atual presidente da Petrobras para compor o Conselho de Administra��o da estatal, como mostra a jornalista Malu Gaspar, de O Globo. Com isso, o general n�o ter� como permanecer no comando da empresa. Foi a mesma estrat�gia para demitir o antecessor dele, Roberto Castello Branco.
Landim, portanto, assumir� j� em d�vida com a turma do Centr�o. E a meta � ampliar o poder dos partidos que integram o grupo fisiol�gico durante um eventual segundo mandato de Bolsonaro. O Centr�o est� convencido de que o chefe do Executivo ser� reeleito.