
Na avalia��o do general, � terr�vel para a pol�tica brasileira que os eleitores, em sua maioria, sequer saibam em quem votaram nas elei��es anteriores. Pior, sequer acompanham o trabalho dos eleitos para ver se realmente cumpriram as promessas de campanha. Tem pol�tico eleito que prefere andar de jet ski e fazer churrasco do que trabalhar.
“Bilh�es de reais foram desviados dos cofres p�blicos e das estatais a eles (pol�ticos) vinculados e ningu�m se recorda, ou se recorda e n�o considera importante. Mais de meio milh�o de pessoas morreram em face da covid-19, outros tantos ainda permanecem sequelados e o assunto j� passa ao largo, como pesadelo a ser esquecido, em justificativa � m� gest�o”, escreve R�go Barros.
Mentiras e fanfarronice
No entender dele, “corrup��o � palavra deletada do dicion�rio, j� que o acusado, mesmo pego com dinheiro escondido em lugares �ntimos, pode alegar desconhecer a sua origem. Mentira � s� uma quest�o de ponto de vista e sempre h� a possibilidade de desdizer o que disse para diz�-lo novamente amanh� sem ruborizar”, frisa o general.
Mais: “Fanfarronice como estilo de vida � utilizada para transformar o candidato em ‘povo’. J�nio Quadros era petiz (express�o para iniciantes em determinados esportes) quando tomou a vassoura como s�mbolo pol�tico. De chap�u de coro e cacha�a � farofa com galinha, hoje tudo vale”, acrescenta o ex-porta-voz.
Ele d� a receita para que o eleitorado mantenha a mem�ria em dia quanto aos votos depositados nas urnas: “Fosfosol era um rem�dio que minha av� nos obrigava a tomar para melhorar a mem�ria e irmos bem na escola. N�o sei se funcionou, mas fui aluno razo�vel e me lembro bem em quem votei nas �ltimas elei��es. Neles, n�o voto mais”, refor�a.