
Com requerimento de urg�ncia rejeitado pela C�mara dos Deputados na noite de quarta-feira (06/04), o Projeto de Lei das Fake News gerou pol�mica na bancada governista. O presidente Jair Bolsonaro (PL) comemorou, mais uma vez - na tradicional transmiss�o nas redes sociais a apoiadores - a negativa dos deputados.
"A C�mara n�o aceitou a vota��o do regime de urg�ncia do Projeto das Fake News. Um projeto sem p� nem cabe�a, e seria o in�cio da censura no Brasil. [...] Como eu, Jair Bolsonaro, votaria? Eu nem leria! Quem era o relator dele? Um cara do PCdoB. Como regra, projeto que vem do PCdoB, do PSol, do PT, pode votar contra sem ler, porque voc� tem muito a ganhar. Raramente eles apresentam algo que preste. Fora isso eles tentam, usando as armas da democracia, levar o Brasil para o socialismo", diz.
Bolsonaro defendeu, ainda, que o pa�s j� possui leis para responsabilizar pessoas que disseminem desinforma��o nas redes. "Se algu�m extrapola, voc� pode entrar na justi�a e exigir repara��o de danos morais. Mas nunca, jamais, querer criminalizar pessoas que porventura tenham distribu�do Fake News", aponta.
Em seguida, o presidente afirma que o pr�prio relator do PL, Orlando Silva, teria espalhado fake news em seu Twitter, a respeito da liga��o da fam�lia Bolsonaro com o assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2017.
MAFIOSOS! Os �udios da irm� de Adriano da N�brega levam o assassinato para dentro do Pal�cio do Planalto. � p�blico que o miliciano tinha rela��es �ntimas com a fam�lia Bolsonaro e a hip�tese de queima de arquivo sempre esteve � mesa. H� pouco alarde sobre algo t�o escabroso.
— Orlando Silva (@orlandosilva) April 7, 2022
"Algu�m me aponte o motivo que eu tinha pra matar a vereadora Marielle Franco. Motivo nenhum, zero, n�o d� nem para discutir. Os �udios dela, pelo que tomei conhecimento, ela se equivocou. Em vez de falar Pal�cio das Laranjeiras, falou Pal�cio do Planalto. Se equivocou", defendeu Bolsonaro.