
"A covid n�o acabou e nem vai acabar, pelo menos nos pr�ximos tempos. E n�s precisamos conviver com essa doen�a e com esse v�rus. Felizmente, parece que o v�rus tem perdido a for�a, diminu�do a letalidade, e cada dia n�s vislumbramos um per�odo p�s-pand�mico mais pr�ximo de todos", disse durante entrevista coletiva para detalhar o fim da Espin.
Ainda que a covid-19 n�o tenha acabado, o ministro afirmou que, do ponto de vista sanit�rio, o Brasil tem todos os requisitos para declarar o fim da Espin. Entre os pontos necess�rios para tomar a decis�o, segundo ele, est�o a queda de casos e mortes pela doen�a, a ampla cobertura vacinal e a capacidade do Sistema �nico de Sa�de (SUS) de atender a demanda.
Queiroga ressaltou que nenhuma pol�tica p�blica ser� interrompida com o final da emerg�ncia de import�ncia nacional. A maior preocupa��o de especialistas � que algumas pol�ticas sejam encerradas com o fim da Espin, que confere alguns poderes espec�ficos ao ministro e � condi��o para algumas medidas do processo regulat�rio, por exemplo.
Para isso, o Minist�rio da Sa�de j� solicitou � Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) a manuten��o da autoriza��o de uso emergencial de insumos utilizados no enfrentamento � covid-19, como vacinas e medicamentos, por at� um ano.
Al�m disso, a pasta tamb�m pediu que a Anvisa mantenha a prioriza��o de an�lise de solicita��o de registro desses insumos, como j� faz a ag�ncia desde o in�cio da pandemia.
Os pedidos foram enviados � ag�ncia reguladora na �ltima semana, em 14 de abril. Para que, de fato, isso ocorra � necess�rio uma an�lise das �reas t�cnicas do �rg�o regulador e uma decis�o por parte da diretoria colegiada no �rg�o.