
Bella Gon�alves (PSOL), vereadora de Belo Horizonte, teme os efeitos da minera��o na Serra do Curral - como os poss�veis preju�zos ao abastecimento h�drico da capital. Ela chamou de "leviana" a posi��o expressada pela Fiemg. Apesar da presen�a de cactos amea�ados de extin��o e grutas com fauna ainda em estudos na �rea de influ�ncia das cavas e pilhas que ser�o instaladas pela Tamisa, como j� mostrou o Estado de Minas, Roscoe afirmou que os impactos ser�o m�nimos e compensados.
"A Fiemg, ao dizer que o empreendimento trar� poucos impactos para Belo Horizonte e para a Serra, est� sendo leviana. Isso porque sabemos que o empreendimento acontece em uma �rea cont�gua a outra mineradora, a Empabra. [A �rea] n�o foi recuperada e vai ser expandida a partir da Tamisa, colocando em risco de desabamento o Pico de Belo Horizonte", disse Bella.
Na Assembleia Legislativa, deputados estaduais articulam uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) para apurar as circunst�ncias do processo que culminou na licen�a dada � mineradora. At� o in�cio da noite de ontem, segundo apurou o EM, os defensores da investiga��o j� haviam colhido 19 das 26 assinaturas necess�rias para instaurar o comit�.
Andr� Quint�o (PT), um dos signat�rios do pedido de CPI no Parlamento mineiro, cr� que o presidente da Fiemg trafega "na contram�o" do pensamento majorit�rio dos habitantes do estado.
"Ao que me consta, o Minist�rio P�blico, juristas, conselhos e entidades da sociedade civil n�o disputam cargos eletivos neste ano. O problema � que, em Minas, alguns setores econ�micos, sem generaliza��o, querem impor seus interesses sem um debate maior com a sociedade", protestou, em men��o a entes que ajuizaram a��es pedindo a suspens�o da certid�o dada pelo Conselho Estadual de Pol�tica Ambiental (Copam).