
“Ele pode ser inocente? At� pode. Mas tem aquele ditado: 'Rabo de porco, orelha de porco, rabo de porco e focinho de porco... Se ele n�o � porco, � feijoada'. Pode apostar, tem muita coisa errada”, afirmou Weintraub.
Segundo ele, quem levou Ribeiro para o governo foi o ex-presidente Michel Temer e o atual ministro do Supremo Tribunal Federal, Andr� Mendon�a, ex-advogado-geral da Uni�o.
Weintraub tamb�m disparou contra ONGs que tinham parcerias com o governo.
'Atrapalhando a festa'
Weintraub tamb�m disparou contra ONGs que tinham parcerias com o governo.
“Me tiraram de l� porque eu estava atrapalhando a festa, pois era o peso da m�quina para liberar as consultorias.... Tem um monte de ONGs com aquelas madames com unhas pintadas no shopping, todas dondocas. A ONG dela � de pilantra, respons�vel pelo fracasso do ensino do Brasil h� 20 anos. Estamos falando de R$ 20 bilh�es, R$ 30 bilh�es ou 40 bilh�es”.
Em mar�o de 2020, ele acusou, nas redes sociais, a presidente da ONG Todos pela Educa��o, Priscila Cruz, de tramar sua sa�da do governo.
“O pequeno Abraham Weintraub atrapalhou essa bacanal, essa suruba. E trocaram por quem? Por algu�m que n�o ia atrapalhar”, disparou.
Sa�da em 2020
Weintraub anunciou sua sa�da do Minist�rio da Educa��o em junho de 2020 ap�s receber convite para ocupar cargo na dire��o do Banco Mundial. Ele causou pol�mica ao defender a pris�o dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em meio �s investiga��es de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria tentado interferir no trabalho da Pol�cia Federal,
Na transmiss�o pelas redes, o ex-ministro tamb�m falou explicitamente a respeito da �ndole de Milton Ribeiro: “foi o primeiro a ser indicado (para me substituir). Fui conversar com ele umas duas vezes. Ele, com aquele bigodinho... Eu n�o confiaria em nada, zero, os trejeitos, a forma dele falar... Quando voc� v�, pensa: 'isso n�o � boa coisa'. N�o confio”,.
“Esse a� n�o me enganou na primeira vez que eu o vi na comiss�o de �tica da presid�ncia da Rep�blica. � importante ser dito”, completou.
De acordo com a Pol�cia Federal, a investiga��o teve in�cio ap�s autoriza��o do Supremo Tribunal Federal (STF), em raz�o do foro privilegiado de um dos investigados.
"O crime de tr�fico de influ�ncia tem pena prevista de 2 a 5 anos de reclus�o. S�o investigados tamb�m fatos tipificados como crime de corrup��o passiva (2 a 12 anos de reclus�o), prevarica��o (3 meses a 1 ano de deten��o) e advocacia administrativa (1 a 3 meses)", explicou a PF em nota.
A pris�o ocorre depois da divulga��o, em mar�o deste ano, pelo jornal Estado de S. Paulo, de �udios de Milton Ribeiro em que ele falava sobre o favorecimento de munic�pios que negociavam verbas com pastores, que n�o tinham cargos no governo. Dias depois, a Folha de S.Paulo divulgou um �udio em que Ribeiro falava que o pedido vinha diretamente do presidente Jair Bolsonaro (PL). Na �poca, ele negou, em nota, que Bolsonaro tivesse feito esse pedido. Dias depois, ele pediu demiss�o da pasta.
Entenda o caso
O ex-ministro da Educa��o, Milton Ribeiro, foi preso preventivamente nesta quarta-feira (22/6), em Santos, litoral paulista. O mandado � resultado da opera��o “Acesso Pago” da Pol�cia Federal e cita crimes de corrup��o passiva, prevarica��o, advocacia administrativa e tr�fico de influ�ncia. A opera��o mira tamb�m grupo de pastores. Ao menos um dos pastores, Gilmar Santos, tamb�m foi preso.
"O crime de tr�fico de influ�ncia tem pena prevista de 2 a 5 anos de reclus�o. S�o investigados tamb�m fatos tipificados como crime de corrup��o passiva (2 a 12 anos de reclus�o), prevarica��o (3 meses a 1 ano de deten��o) e advocacia administrativa (1 a 3 meses)", explicou a PF em nota.
A pris�o ocorre depois da divulga��o, em mar�o deste ano, pelo jornal Estado de S. Paulo, de �udios de Milton Ribeiro em que ele falava sobre o favorecimento de munic�pios que negociavam verbas com pastores, que n�o tinham cargos no governo. Dias depois, a Folha de S.Paulo divulgou um �udio em que Ribeiro falava que o pedido vinha diretamente do presidente Jair Bolsonaro (PL). Na �poca, ele negou, em nota, que Bolsonaro tivesse feito esse pedido. Dias depois, ele pediu demiss�o da pasta.