
O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) questionou, pelas redes sociais, nesta sexta-feira (24/6), se algu�m ainda tem d�vidas sobre a necessidade de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) do MEC.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) conseguiu o n�mero m�nimo de assinaturas para abertura da comiss�o. A cria��o da CPI ganhou for�a depois da pris�o do ex-ministro Milton Ribeiro. Ele � acusado de envolvimento em um esquema para libera��o de verbas da pasta.
“Algu�m ainda tem d�vidas sobre a necessidade de uma CPI do MEC? Agora surgem informa��es concretas de interfer�ncias do presidente da Rep�blica na investiga��o. � preciso investigar”, escreveu Vieira nas redes.
Para o senador, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sabe que os requisitos constitucionais est�o preenchidos. "Ent�o � s� instalar."
Em Portugal, Pacheco disse que, assim que for comunicado oficialmente sobre o pedido de instala��o de uma CPI para investigar irregularidades no Minist�rio da Educa��o, seguir� todos os tr�mites previstos em lei.
Para Pacheco, os fatos revelados at� agora, que resultaram na pris�o do ex-ministro Milton Ribeiro e de dois pastores ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), s�o grav�ssimos.
Algu�m ainda tem d�vidas sobre a necessidade de uma CPI do MEC? Agora surgem informa��es concretas de interfer�ncias do presidente da Rep�blica na investiga��o. � preciso investigar. @rodrigopacheco sabe que os requisitos constitucionais est�o preenchidos, ent�o � s� instalar.
%u2014 Alessandro Vieira (@_AlessandroSE) June 24, 2022
Para o senador, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sabe que os requisitos constitucionais est�o preenchidos. "Ent�o � s� instalar."
Em Portugal, Pacheco disse que, assim que for comunicado oficialmente sobre o pedido de instala��o de uma CPI para investigar irregularidades no Minist�rio da Educa��o, seguir� todos os tr�mites previstos em lei.
Para Pacheco, os fatos revelados at� agora, que resultaram na pris�o do ex-ministro Milton Ribeiro e de dois pastores ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), s�o grav�ssimos.
Grava��es
Mais cedo, foi divulgado que grava��es, feitas com autoriza��o da Justi�a, foram consideradas pelos procuradores do Minist�rio P�blico Federal (MPF) como ind�cios de que o presidente Jair Bolsonaro interferiu na investiga��o da Pol�cia Federal (PF) sobre o ex-ministro da Educa��o.
A investiga��o consta no material enviado pelo MPF ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Convesa com a filha
Em uma das conversas, com uma filha, em 9 de julho, Ribeiro disse que recebeu uma liga��o do presidente Jair Bolsonaro (PL) em que o chefe do Executivo nacional dizia temer ser atingido pela investiga��o da Pol�cia Federal (PF).
"A �nica coisa meio... hoje o presidente me ligou... ele t� com um pressentimento, novamente, que eles podem querer atingi-lo atrav�s de mim, sabe? � que eu tenho mandado vers�culos pra ele, n�?", disse Ribeiro para a filha. O trecho est� em investiga��o da Pol�cia Federal.
"Ele quer que voc� pare de mandar mensagens?", pergunta a filha.
"N�o! N�o � isso... ele acha que v�o fazer uma busca e apreens�o... em casa... sabe... �... � muito triste. Bom! Isso pode acontecer, n�? Se houver ind�cios, n�?", questionou.
Ao encaminhar o processo de investiga��o de Milton Ribeiro ao STF, o juiz federal Renato Borelli cita tr�s conversas em que o ex-ministro demonstra ter medo de opera��es da Pol�cia Federal nas investiga��es sobre a influ�ncia de pastores no Minist�rio da Educa��o (MEC). Clique aqui para ler a transcri��o.
Pris�o
Milton Ribeiro esteve como ministro da Educa��o no Governo Bolsonaro entre julho de 2020 e mar�o de 2022. Ele foi preso na �ltima quarta-feira (22/06) pela Pol�cia Federal (PF) e solto no dia seguinte.
A pris�o se deu por uma investiga��o que apura o envolvimento dele nos crimes de corrup��o passiva, prevarica��o, advocacia administrativa e tr�fico de influ�ncia e um suposto envolvimento em um esquema para libera��o de verbas do Minist�rio da Educa��o.
Uma decis�o dessa quinta-feira (23) do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Regi�o (TRF-1), determinou a suspens�o da pris�o do ex-ministro.