(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ENTREVISTA

'O principal problema de Minas � o governo', diz Sara Azevedo, do Psol

Candidata ao Senado Federal, professora pensa em projetos para a educa��o e defende a estrutura��o de um programa de transfer�ncia de renda


11/08/2022 07:00 - atualizado 11/08/2022 10:19


Leia mais: https://lugardafinancas.com/app/noticia/politica/2022/08/11/interna_politica,1385863/o-principal-problema-de-minas-e-o-governo-diz-sara-azevedo-do-psol.shtml

"Temos um governo que n�o consegue responder �s principais necessidades urgentes. Tivemos Brumadinho e Mariana, exemplos de gest�es desastrosas de meio ambiente", disse, citando tamb�m quest�es ligadas � educa��o e � infraestrutura.

Sara � defensora da manuten��o, em 2023, dos pagamentos de R$ 600 �s pessoas em situa��o de vulnerabilidade social. "A fome vai continuar. A crise continua - e n�o vai ser resolvida de uma hora para outra", afirmou.

Sob o lema de que a esquerda � a "sa�da para a crise", a pessolista prop�e uma auditoria do bilion�rio d�bito de Minas com a Uni�o, em detrimento ao Regime de Recupera��o Fiscal (RRF) desejado por Zema. "N�o temos como pagar uma d�vida sem saber que d�bito � esse, no fim das contas. Ela s� gera juros em cima de juros".

Acesse o site: https://em.com.br / https://uai.com.br

SE INSCREVA EM NOSSO CANAL NO YOUTUBE!

Siga o Portal UAI nas redes sociais:
Instagram - https://instagram.com/estadodeminas/
Twitter - https://twitter.com/em_com

#Elei��es2022 #Psol #Zema #MG
" />
Candidata do Psol ao Senado Federal, a professora Sara Azevedo cr� que a gest�o do governador Romeu Zema (Novo) � o "maior problema" de Minas Gerais. Ontem, ao participar do "EM Entrevista", podcast de Pol�tica do Estado de Minas, ela criticou a postura do Pal�cio Tiradentes ante diversos temas.

"Temos um governo que n�o consegue responder �s principais necessidades urgentes. Tivemos Brumadinho e Mariana, exemplos de gest�es desastrosas de meio ambiente", disse, citando tamb�m quest�es ligadas � educa��o e � infraestrutura.

Sara � defensora da manuten��o, em 2023, dos pagamentos de R$ 600 �s pessoas em situa��o de vulnerabilidade social. "A fome vai continuar. A crise continua - e n�o vai ser resolvida de uma hora para outra", afirmou.

Sob o lema de que a esquerda � a "sa�da para a crise", a pessolista prop�e uma auditoria do bilion�rio d�bito de Minas com a Uni�o, em detrimento ao Regime de Recupera��o Fiscal (RRF) desejado por Zema. "N�o temos como pagar uma d�vida sem saber que d�bito � esse, no fim das contas. Ela s� gera juros em cima de juros".

Feminista e l�sbica, Sara se fia, ainda, no car�ter representativo de sua candidatura e fala em "quebrar padr�es". "A pol�tica nunca foi colocada para n�s, mulheres e LGBTs - nem para a negritude. Desde os prim�rdios, esse lugar j� era colocado para os homens brancos, h�teros e cisg�neros", assinalou. Leia os principais trechos da entrevista:



A senhora � uma mulher feminista e l�sbica. O Senado � uma Casa onde predominam os homens - boa parte deles, mais velhos. Como pretende atuar em um espa�o com esse perfil?
Estar no Senado, por si s�, � uma quebra desses padr�es. Levar nossas pautas ao Senado � importante porque � uma Casa que, muitas vezes, regula o que passa pela C�mara. � importante que tenhamos localiza��o � esquerda, no Senado, para pautas urgentes do feminismo, das mulheres, dos LGBTs, da educa��o e dos direitos sociais. A �nica sa�da para a crise econ�mica, social e pol�tica � pela esquerda.

H� hist�rico de agress�es a mulheres nas Casas Legislativas. Como pensa em enfrentar poss�veis ataques verbais caso seja eleita para o Senado?
A pol�tica nunca foi colocada para n�s, mulheres e LGBTs - nem para a negritude. Desde os prim�rdios, esse lugar j� era colocado para os homens brancos, h�teros e cisg�neros. Neste momento, a viol�ncia se amplia. Foi uma sequ�ncia de viol�ncia nas Casas Legislativas quanto mais se aproximava o processo eleitoral. Na �ltima semana, sofreram viol�ncias e amea�as f�sicas �s fam�lias mulheres fortes como a deputada S�mia Bomfim (Psol-SP), Duda Salabert (PDT), Manuela d'�vila (PCdoB-RS) e a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT-MG). � poss�vel fazer pol�tica diferente; mas, se n�o for por outro caminho, vamos enfrentar. S� de estar l�, j� � corajoso; continuar l� e manter firme as pautas requer ainda mais coragem, mas tamb�m mais seguran�a e firmeza.

O que a senhora pretende priorizar se eleita?
Falamos muito de um programa de emerg�ncia social. Temos 33 milh�es de pessoas com fome. Em BH, segundo recente pesquisa, 239 mil pessoas est�o vivendo com at� R$ 105 por m�s. N�o d� para n�o fazer pol�tica sem pensar em quem tem fome. Para responder a uma crise dessa propor��o, precisamos tomar as pautas econ�micas como centrais. � importante discutir a taxa��o de grandes fortunas - e, ontem (ter�a-feira), Lula firmou isso como uma pauta. Algu�m precisa pagar por essa crise, e n�o d� mais para retirar de quem tem menos. (� preciso) tirar a popula��o da mis�ria para pensar em projetos de fundo.

Quero pensar em pautas para a educa��o, espa�o importante de transforma��o da realidade. Todos os munic�pios de Minas t�m escola. Bolsonaro � inimigo da educa��o. Precisamos responder a isso com urg�ncia.

Reginaldo Lopes, do PT, liderava algumas pesquisas a respeito do Senado Federal, mas abriu m�o da pr�-candidatura para apoiar Alexandre Silveira, que � do PSD. A senhora cr� ser poss�vel capturar parte dos votos do eleitor ideol�gico � esquerda?
Temos apresentado nossa plataforma para o campo da esquerda. Sou militante do Psol h� 15 anos, e a pol�tica que precisamos neste momento tem a ver com a derrubada do presidente. Por isso, assumimos a responsabilidade da campanha de Lula. Para conseguir garantir as maiores mudan�as, (� preciso) construir uma plataforma � esquerda. As candidaturas que tergiversam e, por um momento, est�o com a direita, mas em outro momento, por causa do processo eleitoral, v�m mais perto da esquerda, n�o s�o seguras o suficiente para este momento da disputa. Tive conversas com v�rios setores da esquerda, e a Rede est� conosco a partir da federa��o com o Psol. Temos conversado com diversos partidos, movimentos e candidaturas.

O fato de o Psol ter candidatura pr�pria ao governo, com Lorene Figueiredo, e n�o estar na alian�a que une PSD e PT n�o enfraquece a estrat�gia do partido?
Temos diferen�as e, isso, nunca deixamos de falar. Faz parte da democracia. � atrav�s das diferen�as que avan�amos. Temos um caminho a trilhar nacionalmente com a vit�ria de Lula, mas, no estado, as escolhas erradas fazem com que a gente esteja em lugares diferentes. Queremos apresentar, enquanto partido, que � necess�rio construir uma pauta � esquerda. Infelizmente, as escolhas de Lula e do PT em Minas n�o permitiram que o eleitorado tivesse uma propositura desse campo. Queremos apresentar isso.

A senhora considera uma 'escolha errada' o apoio do PT a Alexandre Kalil e Alexandre Silveira?
Sim. Foi uma escolha errada por causa do retrospecto de Kalil e Silveira. N�o fazem parte do mesmo campo pol�tico que n�s, de anos de costura, debate e constru��o pol�tica. � uma escolha que queremos corrigir apresentando nossa candidatura.

A senhora atuou em uma rede de cursinhos populares que auxiliava jovens com menos poder financeiro a entrar no Ensino Superior. O que � poss�vel fazer, em termos de pol�ticas p�blicas, para ampliar o acesso � universidade?
Ampliar as vagas e o financiamento das universidades. UEMG e Unimontes sofreram cortes draconianos. O aumento de 10,06% para os profissionais do ensino superior, que deveria ser concedido pelo estado, foi retirado da verba das universidades. Temos de inverter a l�gica: universidade n�o � gasto, mas investimento em ci�ncia e tecnologia e na constru��o de trabalhadores qualificados.

Zema conseguiu, por meio do Supremo Tribunal Federal, autoriza��o para aderir ao Regime de Recupera��o Fiscal, mas a oposi��o � esquerda defende uma sa�da pol�tica para a d�vida do estado. Se eleita, o que pretende fazer a respeito do debate sobre a d�vida de Minas com a Uni�o?
O que o regime est� propondo � o esvaziamento dos bens p�blicos, pois coloca como garantia do pagamento da d�vida a privatiza��o de bens p�blicos. Em um primeiro momento, tentou-se a Cemig, a CPI feita pela Assembleia ajudou bastante (a impedir a venda), porque foi um processo de investiga��o importante.

Agora, tentam emplacar a privatiza��o da Codemig. � uma empresa de pensar a estrat�gia do estado. Quando se est� sendo gerido por uma empresa privada, a quem vai atender? Haver�, na verdade, um travamento dos servi�os p�blicos e das quest�es sociais no estado.

� poss�vel ter sa�das pol�ticas (para a d�vida). Com um novo governo federal, � poss�vel fazer uma nova negocia��o. Mas, em primeiro lugar, � preciso auditar a d�vida. Podemos brigar (no Senado) por essa auditoria. N�o temos como pagar uma d�vida sem saber que d�bito � esse, no fim das contas. Ela s� gera juros em cima de juros. A gente s� paga juros, mas n�o resolve a d�vida. Ela n�o ser� sanada com a Recupera��o Fiscal.

Bolsonaro aumentou para R$ 600, e at� dezembro, o Aux�lio Brasil. Esse aumento pode influenciar o resultado da elei��o?
Bastante. N�o � toa, ele fez isso dois meses antes do processo eleitoral. Estamos falando de um projeto extremamente eleitoreiro. Queremos denunciar esse movimento. � o mesmo presidente que queria colocar R$ 200 de aux�lio na pandemia, no momento de mais necessidade do pa�s. � o mesmo presidente que ficou negando o aux�lio durante muito tempo. E, agora, decide liberar dois meses antes da elei��o? � uma hist�ria meio confusa.

A senhora � favor�vel � continuidade dos pagamentos de R$ 600 em 2023?
Sim, porque a fome vai continuar. A crise continua - e n�o vai ser resolvida de uma hora para outra. N�o h� condi��es de come�armos um novo ano com as pessoas em situa��o de fome e sem condi��es m�nimas de procurar emprego. Os empregos est�veis foram deteriorados nos �ltimos anos.

(� preciso) reestruturar o programa. Com o Bolsa Fam�lia, havia o cuidado para que a renda fosse para os chefes de fam�lia, e temos uma maioria de mulheres na chefia das fam�lias do pa�s. Havia o cuidado de fazer com que as crian�as das fam�lias (beneficiadas) e, agora, n�o h� mais esse cuidado, necessariamente. Tem de ter cuidado em rela��o � sa�de, com a carteirinha em dia no posto de sa�de.

Mas vai haver espa�o fiscal para continuar pagando os R$ 600?
H� (espa�o), mas tem de haver pol�ticas que fa�am essa compensa��o, como a taxa��o de grandes fortunas. Elas precisam acontecer para que haja o reinvestimento no Estado.

Qual o principal problema de Minas? O que se compromete a fazer para ajudar a resolver?
O principal problema de Minas � o governo. Temos um governo que n�o consegue responder �s principais necessidades urgentes. Tivemos Brumadinho e Mariana, exemplos de gest�es desastrosas de meio ambiente. Falei da educa��o; h� a quest�o do Rodoanel. Me comprometo a ser uma senadora que vai apresentar propostas relacionadas ao meio ambiente, � educa��o e � economia, tentando lev�-las a Minas, para que possamos ter um estado que consiga responder �s necessidades do povo.


"Temos um governo que n�o consegue responder �s principais necessidades urgentes. Tivemos Brumadinho e Mariana, exemplos de gest�es desastrosas de meio ambiente", disse, citando tamb�m quest�es ligadas � educa��o e � infraestrutura.

Sara � defensora da manuten��o, em 2023, dos pagamentos de R$ 600 �s pessoas em situa��o de vulnerabilidade social. "A fome vai continuar. A crise continua - e n�o vai ser resolvida de uma hora para outra", afirmou.


Acesse o site: https://em.com.br / https://uai.com.br

SE INSCREVA EM NOSSO CANAL NO YOUTUBE!

Siga o Portal UAI nas redes sociais:
Instagram - https://instagram.com/estadodeminas/
Twitter - https://twitter.com/em_com

#Elei��es2022 #Psol #Senado #MG
" />


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)