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Estado de Minas JUSTI�A ELEITORAL

Dilma e Temer s�o separados por Lula e Sarney em posse de Moraes no TSE

Ex-presidentes foram convidados para a cerim�nia em Bras�lia, nesta ter�a-feira (16/8)


16/08/2022 19:45 - atualizado 16/08/2022 21:14

Posse de Alexandre de Moraes no TSE com Temer, Lula, Sarney e Dilma
Posse de Alexandre de Moraes no TSE com Temer, Lula, Sarney e Dilma, nesta ter�a-feira (16/8) (foto: Antonio Augusto/Secom/TSE)
Os ex-presidentes Luiz In�cio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e o atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL) se encontraram na noite desta ter�a-feira (16/8). Eles acompanham a posse de Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Bras�lia.

Este � o primeiro encontro oficial de Dilma e Temer desde o impeachment da ex-presidente, em 2016, quando ele assumiu a Presid�ncia da Rep�blica. Os dois se sentaram na primeira fileira do evento, a poucas cadeiras de dist�ncia e n�o foi registrado nenhum cumprimento. Ao lado de Dilma est� Jos� Sarney, presidente do Brasil de 1985 a 1990. � direita dele est� Lula e, ent�o Michel Temer. 

Esta tamb�m � a primeira vez que Lula e Bolsonaro, principais advers�rios nas elei��es presidenciais deste ano, se encontram presencialmente. O petista est� na primeira fileira, de frente ao presidente, que comp�e a mesa. 


Dilma e Temer trocam farpas

No fim de julho, Dilma e Temer trocaram farpas ap�s o ex-presidente afirmar que ela � "honest�ssima" e que seu processo de impeachment foi decorrente de problemas pol�ticos, como a "dificuldade da petista de se relacionar com o Congresso Nacional e com a sociedade". 
 
"�s vezes falam de corrup��o, mas � mentira. Ela (Dilma) � honesta. O que eu sei, e pude acompanhar, embora estivesse � margem do governo e embora fosse vice-presidente, n�o h� nada que possa apod�-la de corrupta. Para mim, honest�ssima. Houve problemas pol�ticos. Ela teve dificuldade no relacionamento com o Congresso Nacional, teve dificuldade no relacionamento com a sociedade e teve as chamadas 'pedaladas', uma coisa extremamente t�cnica, decretada pelo Tribunal de Contas da Uni�o. Esse conjunto de fatores � que levou multid�es �s ruas", disse Temer.
 
A petista chegou a responder seu vice e o chamou de 'golpista'. "O senhor Michel Temer n�o engana mais ningu�m. O que se conhece dele � mais que suficiente para evit�-lo, raz�o pela qual n�o pretendo mais debater com este senhor", declarou em nota.
 
"Tal 'dificuldade' era uma integral rejei��o �s pr�ticas do presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha, criador do Centr�o, que queria implantar com o meu benepl�cito o "or�amento secreto", realizado, hoje, sob os ausp�cios de um dos seus mais pr�ximos auxiliares na C�mara Federal", disse.

Posse de Moraes no TSE

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) assume o comando da Corte Eleitoral no lugar de Edson Fachin, que ocupa o posto desde fevereiro. O mandato ser� de dois anos, sendo Moraes o principal respons�vel pela condu��o das pr�ximas elei��es.

Entre alguns dos desafios que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) ter� de enfrentar no per�odo est�o poss�veis ataques ao sistema eleitoral em atos no 7 de setembro, a propaga��o de fake news sobre as urnas eletr�nicas, a necessidade de garantir seguran�a ao eleitor em meio � vota��o mais tensa em d�cadas e a amea�a de viol�ncia na contesta��o do resultado das elei��es.

Moraes tamb�m � a figura do Judici�rio que mais entrou em rota de colis�o com o presidente e candidato � reelei��o Jair Bolsonaro (PL) e se tornou alvo constante de ofensivas dos apoiadores do presidente.

Na ocasi�o de sua escolha para comandar o TSE, em 14 de junho, o ministro discursou que a "Justi�a Eleitoral n�o tolerar� que mil�cias pessoais ou digitais desrespeitem a vontade soberana do povo e atentem contra a democracia do Brasil".


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