
O candidato � Presid�ncia da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais para dizer que n�o se ofende quando o seu principal advers�rio, o tamb�m candidato � presid�ncia, Jair Bolsonaro (PL), o chama de “presidi�rio”.
“N�o pensem que eu me ofendo quando Bolsonaro me chama de presidi�rio. Eu sou o �nico cara que foi condenado por ser inocente.”, escreveu Lula no Twitter.
O candidato tamb�m apontou que “eles”, se referindo a Bolsonaro e seus seguidores, acreditaram em mentiras de um juiz, se referindo ao candidato ao Senado, Sergio Moro (Uni�o-Brasil), e de um procurador, se referindo ao procurador Deltan Dallagnol, mas que agora n�o sabem pedir desculpas.
“Pedir desculpas � para quem tem car�ter”, disse Lula.
N�o pensem que eu me ofendo quando Bolsonaro me chama de presidi�rio. Eu sou o �nico cara que foi condenado por ser inocente. Eles acreditaram nas mentiras de um juiz e de um procurador e agora n�o sabem pedir desculpas, porque pedir desculpas � para quem tem car�ter.
%u2014 Lula 13 (@LulaOficial) September 2, 2022
Nessa sexta-feira (2/9), o petista cumpriu agenda no Maranh�o.
Lula e Moro
Em 2017, Moro proferiu contra Lula uma senten�a de 9 anos e meio de pris�o pelo caso do triplex do Guaruj�, aumentada para 12 anos e um m�s em janeiro de 2018 pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o (TRF4), corte de segunda inst�ncia, e reduzida depois a oito anos e dez meses em 2019 pelo Superior Tribunal de Justi�a (STJ).
Lula ficou preso de abril de 2018 a novembro de 2019 por este caso.
O ex-presidente foi condenado, ainda, a 17 anos de pris�o em outro julgamento iniciado por Moro, mas conclu�do por sua sucessora quando o juiz deixou a magistratura para se tornar ministro.
Essas duas condena��es foram anuladas em abril de 2021 pelo ministro Edson Fachin, do STF, por considerar incompetente a 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar os casos, determinando que sejam reiniciados na Justi�a Federal do Distrito Federal. A decis�o habilitou Lula a disputar as elei��es presidenciais de 2022.
Tamb�m em abril, depois da decis�o de Fachin, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que Sergio Moro agiu com "parcialidade" no julgamento que levou � primeira condena��o do ex-presidente Lula por den�ncias de corrup��o.