
Guilherme Peixoto
Os aliados mineiros do presidenci�vel Luiz In�cio Lula da Silva (PT) afinam os detalhes para receb�-lo em Belo Horizonte no domingo, para a primeira passagem do petista pelo estado neste segundo turno.
Ontem, a coordena��o da campanha de Lula em Minas definiu os principais pontos do trajeto da caminhada que o ex-presidente vai fazer pela capital. A passeata parte da Pra�a da Liberdade, na Savassi, e vai se dispersar na Pra�a Tiradentes, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.
Paralelamente �s articula��es em torno da agenda do candidato, h� esperan�a para aumentar a vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) no estado por meio dos votos dados a Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT). No primeiro turno, a diferen�a entre os dois primeiros colocados foi de 563,3 mil votos. Lula fez campanha em S�o Bernardo do Campo (SP), onde defendeu os nordestinos dos ataques de bolsonaristas e fez novas cr�ticas a Bolsonaro.
Ontem, a coordena��o da campanha de Lula em Minas definiu os principais pontos do trajeto da caminhada que o ex-presidente vai fazer pela capital. A passeata parte da Pra�a da Liberdade, na Savassi, e vai se dispersar na Pra�a Tiradentes, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.
Paralelamente �s articula��es em torno da agenda do candidato, h� esperan�a para aumentar a vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) no estado por meio dos votos dados a Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT). No primeiro turno, a diferen�a entre os dois primeiros colocados foi de 563,3 mil votos. Lula fez campanha em S�o Bernardo do Campo (SP), onde defendeu os nordestinos dos ataques de bolsonaristas e fez novas cr�ticas a Bolsonaro.
Para chegar � Pra�a Tiradentes, em cortejo previsto para come�ar �s 11h, Lula deve passar pela Avenida Brasil. Inicialmente, a ideia era lev�-lo at� a Pra�a da Esta��o. Segundo apurou o Estado de Minas, o petista deve percorrer as vias da capital em cima de uma caminhonete, ao lado de lideran�as do estado e de Geraldo Alckmin (PSB), seu candidato a vice-presidente. Lula e Alckmin devem fazer discursos ao fim da caminhada. Depois da agenda de domingo, o presidenci�vel do PT deve voltar a BH na reta final do segundo turno — internamente, o partido trabalha para viabilizar nova agenda na cidade nos dias 21 ou 22 deste m�s.
“Vamos fazer uma caminhada com o povo. A Pra�a da Liberdade � muito simb�lica, o s�mbolo do governo de Minas. Queremos descer a Avenida Brasil e, talvez, chegar � Pra�a Tiradentes, outro s�mbolo da luta pela Rep�blica e pela independ�ncia”, disse ao EM o deputado federal reeleito Reginaldo Lopes (PT), coordenador da campanha de Lula em Minas.
O encerramento do ato na Pra�a Tiradentes vai ao encontro de recentes discursos de Lula, em que Joaquim Jos� da Silva Xavier, o m�rtir da Inconfid�ncia Mineira, recebeu cita��es. Durante a �ltima passagem por BH, em agosto, o l�der petista falou em fazer uma “nova Independ�ncia” no pa�s. “Em 1792, um homem deste estado foi enforcado porque queria a independ�ncia deste pa�s; em 1792, eles esquartejaram, cortaram a carne, salgaram e penduraram no poste para que ningu�m mais falasse de independ�ncia. Quero que os esquartejadores saibam: n�s estamos de volta para fazer nova independ�ncia nesse pa�s, que garanta a dignidade, o respeito e a harmonia do nosso povo”, defendeu.
PRIMEIRO TURNO EM MG
Em Minas, Lula terminou com 48,29% dos votos v�lidos, o que representa cerca de 5,8 milh�es de eleitores. Bolsonaro ficou com 43,60% — o que representa aproximadamente 5,2 milh�es de votantes. Tebet, a terceira colocada, foi escolhida por 500,6 mil mineiros (4,17%); Ciro, o quarto, por 310,3 mil (2,58%). Agora, o PT trabalha para levar, � sua chapa, a maioria dos mineiros que optaram pelas candidaturas do MDB e do PDT.
Uma das articula��es em busca dos apoiadores dos dois ex-concorrentes � dialogar com dirigentes locais pedetistas e com representantes do Cidadania, que apoiou os emedebistas no primeiro turno, mas neste momento endossa Lula. “A avalia��o � muito positiva, de agradecimento aos mineiros pela expressiva vota��o no estado, 600 mil votos de frente. Estamos confiantes de que, com os votos de Tebet e Ciro, vamos ampliar para mais de 1 milh�o de votos (a vantagem) em Minas”, projetou Reginaldo Lopes.
Uma das articula��es em busca dos apoiadores dos dois ex-concorrentes � dialogar com dirigentes locais pedetistas e com representantes do Cidadania, que apoiou os emedebistas no primeiro turno, mas neste momento endossa Lula. “A avalia��o � muito positiva, de agradecimento aos mineiros pela expressiva vota��o no estado, 600 mil votos de frente. Estamos confiantes de que, com os votos de Tebet e Ciro, vamos ampliar para mais de 1 milh�o de votos (a vantagem) em Minas”, projetou Reginaldo Lopes.
A busca por di�logos com lideran�as locais passa ainda por outra estrat�gia adotada pelos representantes mineiros da campanha presidencial: utilizar os deputados federais e estaduais eleitos como uma esp�cie de “agentes” de Lula. A cada um deles caber� a tarefa de montar agendas isoladas em vilas, favelas e comunidades. Sem palanque formal no estado por causa da derrota em primeiro turno de Alexandre Kalil (PSD) na disputa pelo governo, Lula aposta tamb�m em pol�ticos de outras siglas. Duda Salabert (PDT), terceira mais votada entre os 53 eleitos para a C�mara dos Deputados, foi uma das que passaram a engrossar a frente em torno do PT.
APOIO
Em meio �s alian�as firmadas por Bolsonaro com os governadores reeleitos de Minas, Romeu Zema (Novo), e do Rio de Janeiro, Cl�udio Castro (PL), o grupo de Lula busca sinalizar que pretende dialogar, inclusive, com os chefes de Executivo estaduais que, a princ�pio, est�o na oposi��o. Segundo Reginaldo Lopes, se conseguir retornar ao Pal�cio do Planalto, a primeira a��o do ex-presidente ser� “republicana e federativa”.
O deputado federal afirmou que a ideia de Lula � chamar Zema para conversar j� na primeira semana de gest�o. Em pauta, um plano de obras p�blicas. “Em Minas Gerais, a infraestrutura � a pior que tem no pa�s”, criticou, citando a necessidade de melhorias em rodovias como as BRs 381 e 040. “O presidente Lula tem falado em um pacto emergencial pela educa��o, para recuperar a defasagem escolar, de aprendizado, o que o governo Bolsonaro n�o fez”, afirmou.
Quando passou por Minas pela �ltima vez, h� duas semanas, em Ipatinga, no Vale do A�o, Lula prometeu interven��es federais na BR-381 caso eleito. Ele assegurou transformar a Estrada da Morte em “estrada da vida”. “Dilma [Rousseff] fez a licita��o da BR-381, que vai de Belo Horizonte a Governador Valadares, a chamada Estrada da Morte. Acontece que uma empresa espanhola ganhou a licita��o, faliu e n�o fez a obra. A Dilma foi golpeada no governo, depois entrou o cara que deu o golpe na Dilma, e agora est� esse genocida l�, e eles n�o fizeram nada”, criticou