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Estado de Minas ELEI��ES 2022

Bandeira do Brasil substitui material de campanha em SC e vira selo de bolsonarismo

A princ�pio uma marca dos protestos pelo impeachment de Dilma em 2016, s�mbolo nacional hoje aparece como trunfo visual da campanha de Bolsonaro


13/10/2022 08:30 - atualizado 13/10/2022 10:01

Mulher abraça presidente Bolsonaro em Santa Catarina
Mulher abra�a presidente Bolsonaro em Santa Catarina (foto: AFP)
Mesmo que Jair Bolsonaro (PL) tenha conquistado 56% dos votos em Chapec�, no oeste de Santa Catarina, � raro se deparar na cidade com um adesivo do presidente e candidato � reelei��o.

Mais raro ainda � encontrar material de campanha de Jorginho Mello (PL), nome bolsonarista ao governo do estado contra D�cio Lima (PT). L�, onipresente mesmo, durante as elei��es, � a bandeira do Brasil.

Turbinado pelos atos do 7 de Setembro, o s�mbolo est� em sacadas e janelas de casas e carros, tornando-se um r�tulo de que naquela resid�ncia, ve�culo ou estabelecimento comercial h� um eleitor de Bolsonaro.

A princ�pio uma marca dos protestos pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016, o s�mbolo nacional foi apropriado pelo bolsonarismo e hoje aparece como trunfo visual da campanha.

Uma loja de estofados no centro na cidade cuja propriet�ria preferiu n�o se identificar vende modelos que v�o de R$ 49 a R$ 400, a depender do tamanho e do material de fabrica��o. As mais caras s�o as fabricadas com tecido resistente e que t�m o s�mbolo nacional estampado na frente e no verso, ideais para serem hasteadas.

Segundo a dona do estabelecimento, as vendas das bandeiras, oferecidas na loja desde o 7 de Setembro do ano passado, explodiram em 2022. A expectativa dela � que a procura aumente com uma eventual reelei��o do presidente e a participa��o do Brasil na Copa do Mundo, que come�a no final de novembro.

Nas lojas da Havan, cujo dono, Luciano Hang, � apoiador de Bolsonaro, a bandeira est� por todos os lados, em camisetas, mantas, bolas de futebol e de v�lei, almofadas, copos e capacetes de moto e de bicicleta.

Assim, o s�mbolo nacional vai tomando o lugar da Est�tua da Liberdade nos materiais de divulga��o da Havan. Na parte externa das duas lojas em Chapec�, h� bandeiras do Brasil em vez do �cone americano.

Em julho, a ju�za Ana L�cia Todeschini Martinez, titular de um cart�rio eleitoral na regi�o das Miss�es, no Rio Grande do Sul, gerou pol�mica em uma entrevista ao afirmar que a bandeira havia se tornado uma marca de "um lado da pol�tica" e, portanto, deveria obedecer a regramentos eleitorais.

No dia seguinte, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul decidiu que s�mbolos nacionais n�o poderiam ser considerados objetos de cunho partid�rio.

Na ocasi�o, Bolsonaro postou no Twitter que restringir a bandeira do Brasil seria "absurdo". "N�o tenho culpa se resgatamos os valores e os s�mbolos nacionais que a esquerda abandonou para dar lugar a bandeiras vermelhas."

Ainda antes do in�cio oficial da campanha, artistas ligados � esquerda tentaram promover o que chamaram de um resgate da bandeira brasileira, para desvincul�-la do bolsonarismo. At� agora, em v�o.


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