O grupo partiu da Pra�a Raul Soares, no centro belo-horizontino, e foi em dire��o � Avenida Raja Gabaglia, na Regi�o Centro-Sul. A via ganhou notoriedade desde o in�cio do m�s, pois bolsonaristas t�m se concentrado em frente � sede da Quarta Regi�o Militar, que fica na avenida. Eles pedem interven��o das For�as Armadas para inviabilizar a posse de Lula.
O termo "Marcha das Mulheres pela Liberdade" � similar ao nome das passeatas pr�-golpe de 1964, batizadas "Marcha da Fam�lia com Deus pela Liberdade". Durante a caminhada deste s�bado, o grupo passou por locais como a Avenida Oleg�rio Maciel e a Pra�a da Assembleia, na Regi�o Centro-Sul.
Ao longo do caminho, foi poss�vel ouvir manifesta��es contr�rias e positivas ao ato. No Edif�cio JK, na Pra�a Raul Soares, houve o soar de batidas de panelas em rep�dio ao ato. Em outros pr�dios, tamb�m houve cr�ticas. Do outro lado, contudo, buzinas de motoristas simp�ticos ao movimento e aplausos foram notados.
"Como em 1964, estamos repetindo a Marcha das Mulheres pela Fam�lia", disse, ao megafone, um dos participantes do evento. "Cinquenta e oito anos depois (das manifesta��es de 1964), estamos fazendo o mesmo", bradou outro, tamb�m com o aux�lio de um megafone.
Um v�deo feito pela reportagem do Estado de Minas mostra os entusiastas, na Pra�a Raul Soares, entoando um c�ntico contr�rio � posse de Lula.
Partidos querem desbloqueio da Raja Gabaglia
Ontem (11/11), a federa��o partid�ria formada por PT, PCdoB e PV foi ao Supremo/) Tribunal Federal (STF) em busca de provid�ncias para desbloqueio da Raja Gabaglia. As legendas pediram "apura��o acerca de quem s�o os financiadores das manifesta��es antidemocr�ticas" em Minas e reivindicaram multa di�ria de R$ 100 mil aos envolvidos.
Os bolsonaristas ocupam a avenida, uma das principais de BH, h� 13 dias, apesar de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atestar a lisura das elei��es. A percep��o de que o pleito correu sem problemas � corroborada por observadores internacionais independentes.
O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE e componente do STF, ampliou, para todo o Brasil, as puni��es e medidas tomadas contra empres�rios de transporte e empresas que financiam bloqueio de estradas e vias p�blicas por causa da vit�ria de Lula.
A decis�o inicial de Moraes valia apenas para o Distrito Federal (DF). A Pol�cia Federal, a Pol�cia Rodovi�ria Federal e as pol�cias militares dos estados devem tomar provid�ncias para efetuar a libera��o das estradas, com previs�o de multa hor�ria de R$ 100 mil aos donos de ve�culos, como j� havia sido determinado por ele em 31 de outubro. A decis�o foi posteriormente referendada pelo plen�rio virtual da Corte.