
Bras�lia - O ex-ministro e ex-senador Aloizio Mercadante, um dos coordenadores da equipe de transi��o do governo de Luiz In�cio Lula da Silva (PT), informou, nessa quinta-feira (17/11), que o petista retomar� sua agenda no Brasil na pr�xima semana, para avaliar a indica��o dos futuros ministros e tamb�m um relat�rio preliminar dos trabalhos de cada um dos 30 grupos tem�ticos, que ser� apresentado no pr�ximo dia 30.
Os grupos est�o respons�veis por fazer um diagn�stico do Estado brasileiro, que cont�m informa��es e cen�rios que possam exigir algum tipo de decis�o antes da posse. Ele ressaltou que os dados levantados ser�o entregues aos ministros e equipes que assumirem no governo, com sugest�es de revoga��o de normas e avalia��o das estruturas da administra��o p�blica. Em seguida, uma avalia��o mais detalhada dos programas de governo dever� ser entregue em 11 de dezembro.
Os grupos est�o respons�veis por fazer um diagn�stico do Estado brasileiro, que cont�m informa��es e cen�rios que possam exigir algum tipo de decis�o antes da posse. Ele ressaltou que os dados levantados ser�o entregues aos ministros e equipes que assumirem no governo, com sugest�es de revoga��o de normas e avalia��o das estruturas da administra��o p�blica. Em seguida, uma avalia��o mais detalhada dos programas de governo dever� ser entregue em 11 de dezembro.
"Os grupos de trabalho v�o preparar sugest�es, que depois ser�o revistas pelo ministro nomeado e que ter�o que ser pactuadas com o presidente da Rep�blica. Ent�o, isso � um processo. Vamos aguardar esse caminho para que a gente tenha seguran�a daquilo que tem que ser revogado", disse o coordenador. Ele afirmou que o tamanho dos grupos de transi��o n�o pode afetar a efici�ncia e entregas desses comit�s.
Em entrevista a jornalistas, Mercadante explicou o funcionamento desses grupos, diante de "muita expectativa" e diverg�ncias sobre o entendimento do papel de cada um. Segundo ele, muitas informa��es foram requisitadas pela coordena��o-geral da transi��o e j� est�o sendo distribu�das aos grupos t�cnicos. Ele destacou os relat�rios recebidos do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) e disse que a transi��o quer uma "an�lise detalhada" desses documentos.
"Grupos podem se reportar a auditores respectivos", afirmou, ressaltando a conclus�o da corte de Contas de que o Bolsa-Fam�lia teria o melhor desenho entre os programas de distribui��o de renda. "� muito mais eficiente do que temos hoje", disse. "Estamos identificando problemas muito graves em v�rias �reas relevantes", revelou.
Em entrevista a jornalistas, Mercadante explicou o funcionamento desses grupos, diante de "muita expectativa" e diverg�ncias sobre o entendimento do papel de cada um. Segundo ele, muitas informa��es foram requisitadas pela coordena��o-geral da transi��o e j� est�o sendo distribu�das aos grupos t�cnicos. Ele destacou os relat�rios recebidos do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) e disse que a transi��o quer uma "an�lise detalhada" desses documentos.
"Grupos podem se reportar a auditores respectivos", afirmou, ressaltando a conclus�o da corte de Contas de que o Bolsa-Fam�lia teria o melhor desenho entre os programas de distribui��o de renda. "� muito mais eficiente do que temos hoje", disse. "Estamos identificando problemas muito graves em v�rias �reas relevantes", revelou.
Mercadante, que foi ministro de governos do PT, fez uma apresenta��o sobre os trabalhos dos 30 grupos tem�ticos formados para a transi��o. At� o momento, 285 pessoas foram incorporadas � equipe, a grande maioria volunt�rios e servidores p�blicos requisitados, e 13 nomeadas para cargos comissionados previstos na legisla��o, al�m do coordenador-geral, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).
A equipe de transi��o tem direito de nomear at� 50 pessoas em cargos remunerados. No entanto, segundo Mercadante, nem todos devem ser preenchidos, e a ideia � usar parte dos recursos com cargos para atividades de custeio, como pagamento de passagens de especialistas volunt�rios.
A equipe de transi��o tem direito de nomear at� 50 pessoas em cargos remunerados. No entanto, segundo Mercadante, nem todos devem ser preenchidos, e a ideia � usar parte dos recursos com cargos para atividades de custeio, como pagamento de passagens de especialistas volunt�rios.
O ex-ministro criticou a falta de recursos no Or�amento de 2023 para v�rias �reas, como manuten��o de estradas e sa�de. "O Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] tem o menor or�amento nominal da sua hist�ria. Tivemos 63 pontos de interrup��o [de rodovias] em Minas Gerais, duas pontes que ca�ram no Amazonas e n�o tem recurso de manuten��o. S�o 60 mil quil�metros de estradas sob responsabilidade do governo federal", alertou.
Ele citou ainda insufici�ncia de recursos para tratamento de c�ncer na rede p�blica, al�m do n�mero de cirurgias eletivas que foram adiadas por conta da pandemia de COVID-19. O coordenador citou tamb�m a falta de livros did�ticos para estudantes do ensino b�sico. "Como vai come�ar ano letivo com 12 milh�es de crian�as sem livro did�tico?", questionou.
“N�o queremos trazer para o nosso governo as pend�ncias do governo anterior”, disse. Um dos problemas identificados, segundo o coordenador, “� a falta de or�amento para sa�de e infraestrutura”, disse.
Ao falar sobre a vis�o do Brasil no mundo, Mercadante se colocou otimista. "O Brasil pode ser uma grande plataforma de atra��o de investimentos. Vou lembrar voc�s de que no governo Lula o Brasil era o pa�s que mais recebeu investimento direto e vai voltar", afirmou.
Mercadante disse ainda que o grupo da defesa nacional no gabinete de transi��o s� ser� feito com o aval de Lula. “Do GT de defesa, acho que vamos ter uma excelente composi��o, mas n�s s� vamos bater o martelo com o presidente. Como o presidente viajou e teve uma agenda muito pesada, com muita coisa acontecendo, n�s vamos esperar, n�o faz diferen�a nenhuma”, afirmou.