
O deputado federal eleito Samuel Viana (PL) criticou a PEC da Transi��o e disse que a proposta usa a prerrogativa de adotar Bolsa Fam�lia no valor de R$ 600 para acrescentar outros gastos al�m do limite fiscal. Filho do senador Carlos Viana (PL), ele assume, em 2023, seu primeiro cargo p�blico.
A Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) da Transi��o � a medida adotada pela equipe que prepara a posse do novo governo federal para furar teto de gastos e permitir investimentos da Uni�o. A medida, que precisa ser avaliada no Congresso Nacional, prev� a exclus�o de cerca de R$ 200 bilh�es para investimentos p�blicos, incluindo o Bolsa Fam�lia.
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“Acredito que a PEC, de um modo geral, est� um cheque em branco. Ela introduziu muitas outras coisas na tentativa de esconder isso atr�s da necessidade de manter um Aux�lio Brasil permanente. Acredito at� que a tend�ncia seja de passar com o Aux�lio Brasil de R$ 600, talvez um complemento de R$ 200, mas o restante, eu acredito que v� ficar para um pr�ximo mandato. A� o governo constituiria suas bases, o seu or�amento e trabalharia para frente”, afirmou Viana em entrevista ao Estado de Minas.
Samuel, que adota um tom conciliador entre a futura bancada da PL e o futuro governo Lula, manifestou preocupa��o com a pol�tica fiscal na gest�o do petista. “Me parece que o (pr�ximo) governo n�o aprendeu com os erros do passado nessa quest�o da responsabilidade fiscal.Todos os brasileiros s�o a favor de pol�ticas p�blicas sociais, eu, principalmente, sou muito ligado a isso mesmo estando hoje no PL. Mas ela n�o pode vir a qualquer custo [...] se a gente come�a a extrapolar aquilo que o nosso pa�s aguenta, a m�quina vai pifar”.
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O deputado, eleito com mais de 62 mil votos, ainda criticou a composi��o da equipe de transi��o. Segundo Viana, h� pessoas sendo nomeadas sem seguir crit�rios t�cnicos. Ele preferiu n�o citar nomes espec�ficos.
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“Por exemplo, se a gente est� falando de uma pauta ligada ao desenvolvimento social ou alimenta��o, se a gente n�o colocar uma pessoa p�blica, colocar �s vezes uma outra pessoa que nunca trabalhou nessa �rea, por fama ou alguma outra quest�o, acho que est� meio fora. � ileg�timo? Talvez n�o, porque o direito d� liberdade de escolha, mas � o mais efetivo? Acredito que n�o. Acredito que at� mesmo dentro da esquerda possa ter outros nomes e eu conhe�o algumas pessoas que eu admiro o trabalho”, pontuou, elogiando em seguida o deputado federal petista Reginaldo Lopes.