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Estado de Minas TRANSI��O DE GOVERNO

Senador Alexandre Silveira ser� o relator da PEC no Senado

'PEC da Transi��o' ser� votada nesta ter�a (5/12) na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a do Senado; proposta exclui Bolsa Fam�lia do teto de gastos por dois anos


05/12/2022 17:12 - atualizado 05/12/2022 18:38

Silveira
Silveira ser� relator na CCJ e no Plen�rio do Senado (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) ser� o relator da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) da Transi��o na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado. A informa��o foi dada pelo relator do Or�amento Geral da Uni�o, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), nesta segunda-feira (5/12). 

Silveira foi escolhido para relatar a mat�ria pelo presidente da comiss�o, o senador Davi Alcolumbre (Uni�o-AP), ap�s uma reuni�o com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da C�mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o senador Marcelo Castro e outros l�deres e parlamentares.
 
"Recebo a miss�o com absoluta dimens�o do que essa mat�ria representa para o povo brasileiro. Com di�logo e absoluto respeito aos pares, construiremos o relat�rio", declarou o senador Alexandre Silveira. 
 
De acordo com o senador Marcelo Castro, a PEC deve ser votada nesta ter�a-feira (6/12) na CCJ, �s 9h30. J� a vota��o no plen�rio est� prevista para quarta (7/12). 
 
 
 

Bolsa fam�lia fora do teto de gastos por dois anos 

 
Segundo o texto, a PEC exclui do teto de gastos R$ 175 bilh�es para pagamento do Bolsa Fam�lia no valor de R$ 600 a partir de janeiro de 2023. A proposta tamb�m tira do teto mais R$ 23 bilh�es para serem aplicados em investimentos, quando houver excesso de arrecada��o.

"A gente entende que � um pacto que a popula��o brasileira est� fazendo contra a fome, e � um pacto t�o importante e t�o absoluto que ele n�o est� condicionado, ele n�o est� subordinado ao teto de gastos, como n�s fizemos no passado com o Fundeb, foi um compromisso da sociedade brasileira com a educa��o b�sica e n�s exclu�mos do teto de gastos", relata.  

Para ganhar apoio dos outros senadores, Castro disse que a PEC ainda deve ser modificada. A proposta inicial previa a dura��o de quatro anos, mas devido ao n�mero de deputados e senadores que defendem a dura��o de um ano, eles pretendem alterar a proposta para dois anos, seguindo a recomenda��o de avalia��es t�cnicas.

"Provavelmente, a PEC ser� modificada, no substitutivo, por dois anos, porque foi apresentada por quatro anos, mas como h� muita resist�ncia aos quatro anos e tem um grupo expressivo tanto de senadores quanto de deputados defendendo um ano, e os t�cnicos todos argumentam que deveria ser no m�nimo por dois anos, estamos trabalhando para que a PEC seja aprovada por dois anos", disse. 
 

O senador tamb�m disse que houve excesso de arrecada��o em 2021 - R$ 300 bilh�es a mais - e em 2022 - preveem R$ 270 bilh�es - e que "todo este recurso vai para o pagamento do servi�o da d�vida". 

Castro disse que � necess�rio direcionar uma pequena parte do excesso de arrecada��o para investimentos no ano seguinte, j� que "a capacidade de investimento do pa�s diminuiu ap�s a cria��o do teto de gastos p�blicos".

"Hoje vai ser o dia de articula��es, de negocia��es, de conversar com os senadores, de contar os votos para que amanh� a gente possa aprovar, se poss�vel, na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a", pontua.
 
"Temos que contar votos. N�o � uma vota��o f�cil. Precisamos de 3/5 de votos no Senado e 3/5 de votos na C�mara. Ent�o s�o 49 senadores no m�nimo e 308 deputados, o que n�o � f�cil de se conseguir, mas estamos em negocia��o, e � fact�vel", completou.
 

Castro alega que a aprova��o da PEC � necess�ria para "recompor o or�amento" do Brasil para que o pa�s possa funcionar, pois "h� uma defici�ncia, uma car�ncia, em todas as �reas do governo, do Executivo".


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