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Estado de Minas AMEA�A DE ATENTADO

Pol�cia investiga se h� conex�o entre bombas encontradas em Bras�lia

Al�m da pris�o de George Washington de Oliveira Souza, PCDF procura um segundo homem suspeito de envolvimento na tentativa de atentado, Alan Diego Rodrigues


27/12/2022 07:20 - atualizado 27/12/2022 08:24
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Polícia Militar no local onde bomba foi encontrada
PM no Gama, onde foi encontrada mais material explosivo (foto: Divulga��o/PMDF)
A Pol�cia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga se existe conex�o entre a bomba plantada pr�xima ao Aeroporto Internacional de Bras�lia, no s�bado, e o artefato explosivo encontrado na DF-290 do Gama, no domingo. Os dois casos acendem o alerta para a cerim�nia de posse do presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva, em 1º de janeiro, na Esplanada dos Minist�rios.

O material explosivo estava em uma �rea de mata da Gama e pesava cerca de 40kg. Foi detonado pelas equipes do Batalh�o de Opera��es Especiais (Bope). Tamb�m havia no local dois coletes � prova de bala. O caso � investigado pela Delegacia de Repress�o � Corrup��o da Pol�cia Civil (Decor/PCDF).

 

Todo o processo de identifica��o, conten��o e destrui��o da bomba levou mais de sete horas. Ainda n�o se sabe quem colocou o material naquela �rea. Os coletes foram apreendidos e levados � 20ª Delegacia de Pol�cia (Gama) para o registro da ocorr�ncia.

O caso se junta ao de s�bado, em que uma bomba foi encontrada no eixo de um caminh�o-tanque, abastecido com 63 mil litros de querosene de avia��o, na Estrada Parque Aeroporto (Epar), em frente � Concession�ria V1. No entanto, o plano inicial era explodi-la na subesta��o de Taguatinga. O suspeito da tentativa de atentado � o empres�rio George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, que est� detido no Pres�dio da Papuda.

A PCDF est� � procura, agora, de um segundo homem suspeito de envolvimento na tentativa de atentado. Alan Diego Rodrigues, 32, foi mencionado, em depoimento, por George Washington. Segundo a confiss�o, Rodrigues levou o material ao local.

Alan Diego � natural de Comodoro (MT) e trabalha como eletricista. Desde o final de novembro, compartilha, nas redes sociais, os movimentos das pessoas acampadas em frente ao Quartel-General do Ex�rcito (QG). Em uma das publica��es, ele filma as palavras de ordem do ind�gena Jos� Ac�cio Serere Xavante, conhecido como cacique Tserer�, preso no �ltimo dia 12 por atos antidemocr�ticos.O artefato pr�ximo ao aeroporto seria explodido por meio de um dispositivo remoto. A per�cia da PCDF identificou que houve tentativa de detonar a bomba. "Gra�as a Deus, conseguimos interceptar. N�o conseguiram explodir, mas a per�cia nos relata que eles tentaram", frisou o diretor-geral da corpora��o, Robson C�ndido. Peritos avaliam que a quantidade de explosivos seria capaz de romper o compartimento do tanque, mas ainda n�o h� confirma��es concretas.

George Washington foi preso no apartamento que aluga no Sudoeste. No local, os investigadores da 10ª Delegacia de Pol�cia (Lago Sul) encontraram um arsenal. O material foi trazido pelo empres�rio do Par�, onde mora. "Ele estava em uma caminhonete e trouxe os armamentos por l�. Mas as emuls�es explosivas foram encaminhadas para ele posteriormente. Ser� investigado quem enviou, mas, de antem�o, s�o oriundas de pedreiras e garimpos do Par�. Vamos investigar essa conex�o", ressaltou C�ndido.

"Engenharia criminosa"

O bolsonarista cuida da rede de postos Cavalo de A�o, no interior do Par�. O empreendimento, situado na cidade de Xinguara, tem como s�cias duas mulheres e capital social de R$ 200 mil. Na audi�ncia de cust�dia, no domingo, ele afirmou que trabalha como o gerente dos quatro postos. "Recebo de R$ 4 a R$ 5 mil", contou ao juiz.O sal�rio, por�m, n�o condiz com os custos da compra do armamentos, de mais de
R$ 170 mil — um fuzil, duas espingardas, cinco bananas de dinamite, rev�lveres, pistolas e mais de mil muni��es. O empres�rio conseguiu o registro de ca�ador, atirador e colecionador (CAC) em outubro.

O Minist�rio P�blico do Distrito Federal (MPDFT), que representou pela pris�o preventiva, considerou que o acusado se inseriu em uma "engenharia criminosa", encomendando e recebendo artefatos explosivos no Quartel-General do Ex�rcito (QG).


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