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Estado de Minas NOVO GOVERNO

Equipe de Lula quer fim pactuado de atos, mas admite retirada � for�a de bolsonaristas

Tentativa de atentado com bomba refor�ou preocupa��o sobre quest�es de seguran�a do novo presidente e do p�blico que participar� da cerim�nia de posse


27/12/2022 11:59 - atualizado 27/12/2022 12:44

Acampamento bolsonarista em Brasília (DF)
Acampamento bolsonarista em Bras�lia (DF) (foto: Wallace Martins/Futura Press/Folhapress)
A equipe do presidente eleito, Luiz In�cio Lula da Silva (PT), espera que o acampamento em frente ao quartel-general do Ex�rcito na capital federal tenha um desfecho "pactuado", mas n�o descarta a retirada compuls�ria dos manifestantes at� o dia 1º de janeiro, quando ser� realizada a cerim�nia de posse do petista.

Segundo o futuro ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Fl�vio Dino (PSB-MA), ser� feita uma avalia��o de seguran�a na pr�xima quinta-feira (29) "a partir do cen�rio que se colocar nos pr�ximos dias" para tomar uma decis�o sobre a manuten��o do acampamento.

A tentativa de atentado terrorista com bomba no s�bado (24) refor�ou a preocupa��o do entorno do futuro mandat�rio sobre quest�es de seguran�a do presidente e do p�blico que participar� da cerim�nia de posse.

"Quanto mais se der de modo pactuado, mediante concilia��o, melhor. Essa � a op��o do presidente Lula neste momento. � claro que se n�o houver essa provid�ncia, outras ser�o tomadas, mas isso num segundo momento", afirmou Dino.

O futuro ministro falou � imprensa ap�s ter se reunido na manh� desta ter�a-feira (27) com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), no Pal�cio do Buriti, para tratar do esquema de seguran�a da posse do presidente eleito.

Tamb�m participaram do encontro Jos� M�cio Monteiro, que comandar� a Defesa, e o delegado Andrei Passos Rodrigues, futuro diretor-geral da Pol�cia Federal.

Dino afirmou que a equipe do presidente eleito lida com um cen�rio de "desocupa��o volunt�ria" dos manifestantes e que acreditam que isso ocorrer� antes da posse. "Se isso n�o ocorrer, a� se abrem outras possibilidades de uma retirada compuls�ria."

Dino afirmou que o foco, inicialmente, � a desmobiliza��o do acampamento em Bras�lia, diante da cerim�nia de posse. E que, ap�s o dia 1º de janeiro, Lula, M�cio e os comandantes das For�as Armadas ir�o tratar do cen�rio nacional.

� imprensa M�cio divergiu do tom de Dino e afirmou que os atos antidemocr�ticos em frente aos quart�is t�m sido "pac�ficos".

"L�, eu estava conversando com o Ibaneis e os ministros, existem pedintes que v�o l� receber comida, pessoas que vivem pela rua dormindo nas pra�as [do quartel], porque tem um certo abrigo", disse.

Segundo M�cio, os atos terroristas s�o isolados e n�o representam os acampamentos nos QGs do Ex�rcito.

"Eu tor�o e pe�o a Deus que ele [acampamento] v� se esvaindo, porque o protesto pol�tico termina perdendo o sentido [com a posse de Lula]. As nossas preocupa��es s�o com esse movimento no �ltimo s�bado. Precisamos estar preparados para que o inesperado resolva fazer uma surpresa", completou.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, a equipe do presidente eleito discute refor�ar a seguran�a do petista durante a cerim�nia de posse, neste domingo (1º), ap�s um bolsonarista tentar realizar um atentado com bomba no s�bado (24).

Dino refor�ou que as solenidades da cerim�nia de posse ser�o seguras e afirmou que o planejamento de seguran�a do evento, que � revisto diariamente, prev� a tomada de algumas decis�es no pr�prio dia 1º, entre elas a escolha sobre o carro que Lula desfilar�.

Por motivos de seguran�a, h� dois cen�rios em estudo: um em que o petista estar� no tradicional Rolls Royce convers�vel; outro em que far� o percurso num carro fechado e blindado. A decis�o ser� avaliada de acordo com a situa��o de animosidade pol�tica e eventuais riscos mapeados no dia.

"Que as pessoas podem ter absoluta certeza do empenho integral do Minist�rio da Justi�a e Defesa e do Governo do Distrito Federal, e portanto do todo sistema de seguran�a, que estar� totalmente mobilizado segundo a vontade de Deus e do povo", afirmou Dino.

Durante a reuni�o desta ter�a, o principal pedido da equipe de Lula ao Governo do Distrito Federal era a participar�o de todo o efetivo das for�as policiais da capital durante a posse de Lula.

Ibaneis afirmou que o pedido ser� atendido. "Todo o efetivo da Pol�cia Militar [atuar� na posse], da Pol�cia Civil, atuando de apoio e infiltrado durante todo o movimento", disse.

Segundo o governador, a Pol�cia Civil do DF tamb�m tem atuado para realizar novas opera��es contra pessoas que tentem planejar algum ataque � posse de Lula.

"H� uma certa preocupa��o diante dos �ltimos acontecimentos, e aguardamos novas opera��es [da Pol�cia Civil] at� o dia da posse, para conseguir desmobilizar", completou.

Uma das opera��es esperadas pelo governador � a pris�o de Alan Diego dos Santos Rodrigues, o segundo suspeito de participar da tentativa de explos�o de um caminh�o com gasolina no Aeroporto Internacional de Bras�lia.

Ibaneis disse que a pol�cia j� identificou que o suspeito deixou a cidade. "Estamos atr�s dele e teremos not�cia nas pr�ximas horas", concluiu.


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