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Estado de Minas PARA PREVENIR O PIOR

Seguran�a P�blica do DF negocia desmonte de acampamentos bolsonaristas

Miss�o de conduzir plano operacional para garantir que passagem de governo seja pac�fica � do delegado da Pol�cia Federal J�lio Danilo Souza


27/12/2022 07:29 - atualizado 27/12/2022 07:57

delegado Júlio Danilo Souza
J�lio Danilo Souza (foto: Divulga��o/SSP))
A cada dia que se aproxima a posse presidencial, o clima de tens�o aumenta em Bras�lia. A Secretaria de Seguran�a P�blica do Distrito Federal (SSP-DF) est� em estado de alerta e mobilizada para evitar a��es de viol�ncia e terrorismo.

A miss�o de conduzir o plano operacional, para garantir que o rito democr�tico de passagem de governo seja pac�fico, � do delegado da Pol�cia Federal J�lio Danilo Souza. Ele est� no cargo de chefe da pasta desde 30 de mar�o de 2021. Era o n�mero 2 de Anderson Torres, e assumiu a fun��o quando este foi nomeado ministro da Justi�a pelo presidente Jair Bolsonaro (PL)

Segunda-feira, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou que Torres reassumir� a posi��o de secret�rio de Seguran�a. Mas, apesar de restar pouco tempo na fun��o, os dias ainda ser�o longos para J�lio Danilo, at� 2 de janeiro. Hoje, ele participa da reuni�o entre o chefe do Executivo local e os futuros ministros da Justi�a, Fl�vio Dino; e da Defesa, Jos� M�cio.

O delegado tem um bom relacionamento com o ministro Anderson Torres, piv� de pol�micas por ser o escudeiro de Jair Bolsonaro, e tamb�m com Andrei Rodrigues, anunciado como diretor-geral da Pol�cia Federal no governo do presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (PT). Foram da mesma turma de forma��o. Em entrevista ao Correio, o atual secret�rio de Seguran�a do DF aponta como ser� a linha de trabalho nesta reta final cercada de tens�o.

H� um processo de negocia��o para desmobilizar o acampamento de manifestantes bolsonaristas no QG do Ex�rcito at� o dia da posse de Lula na presid�ncia?

Desde o in�cio dos atos no Setor Militar Urbano (SMU), a SSP-DF tem alinhado diversas a��es, de seguran�a, fiscaliza��o e mobilidade, junto ao Comando Militar do Planalto (CMP), uma vez que trata-se de �rea militar. Seguimos o di�logo com o CMP para buscar avan�ar nessa pauta relacionada � desmobiliza��o das estruturas f�sicas montadas no QG.

A PM e a Pol�cia Civil t�m poder de realizar uma retirada na �rea?

A �rea do acampamento � militar e est� sob a administra��o do Ex�rcito Brasileiro. Portanto, as a��es das for�as de seguran�a e outros �rg�os do GDF se deram em apoio, e mediante solicita��o, do Ex�rcito.

O an�ncio do governador Ibaneis Rocha, confirmando Anderson Torres na secretaria de Seguran�a, chega em bom momento das negocia��es?

Essa � uma avalia��o que cabe, exclusivamente, ao governador Ibaneis. Estou concentrado, no momento, na coordena��o das a��es integradas que visam garantir a seguran�a e mobilidade da popula��o e das autoridades durante os atos de posse dos executivos local e federal. Seguimos, ainda, trabalhando para atingir nossa meta de fechar o ano com o menor �ndice de homic�dios dos �ltimos 46 anos.

O senhor liderou junto a Pol�cia Civil a opera��o que evitou um atentado terrorista no DF... H� risco de novas a��es de c�lulas terroristas?

Nosso monitoramento nesse sentido vem sendo constante e temos conseguido responder prontamente. Temos os servi�os de intelig�ncia da SSP-DF e das for�as de seguran�a do DF e federais atuando em conjunto, com objetivo de identificar e prevenir poss�veis atos contra a ordem p�blica e seguran�a da popula��o. A Pol�cia Civil do Distrito Federal vem trabalhando, ainda, na identifica��o e desmobiliza��o de poss�veis indiv�duos, ou grupos, que tenham a inten��o de cometer atos nesse sentido.
Neste momento t�o tenso, o senhor � uma pe�a-chave de concilia��o e media��o entre for�as pol�ticas antag�nicas. Como vem mantendo esse equil�brio?

Pauto sempre minhas a��es, e as da minha equipe, pelo trabalho t�cnico, buscando sempre o aperfei�oamento dos processos de gest�o e o trabalho integrado. Na elabora��o dos nossos protocolos de atua��o em atos p�blicos e manifesta��es, para se ter ideia, convidamos, sempre, os lados envolvidos para elabora��o do planejamento. E isso tem sido muito eficaz. Portanto, posso dizer que a negocia��o, a resolu��o pac�fica dos conflitos e a coopera��o fazem parte da atual cultura da seguran�a p�blica do DF.


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