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Estado de Minas MASSACRE

PGR vai ao Supremo contra indulto de Bolsonaro a condenados do Carandiru

Procurador-geral Augusto Aras pede que Corte suspenda efic�cia do indulto, 'como forma de evitar o esvaziamento das dezenas de condena��es do caso'


27/12/2022 18:04 - atualizado 27/12/2022 20:28

Presidente Jair Bolsonaro em foto de perfil, em plano fechado, onde aparece seu rosto em detalhe, com semblante sério. Fundo da imagem está acinzentado.
Presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu indulto a condenados, incluindo os policiais militares do massacre de Carandiru (foto: Evaristo S�/AFP)
O procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, acionou o Supremo Tribunal Federal nesta ter�a-feira (27) contra o decreto de Jair Bolsonaro (PL) que concedeu indulto a condenados, incluindo os policiais militares do massacre de Carandiru, em S�o Paulo.


Aras pede que a corte suspenda imediatamente a efic�cia da norma, "como forma de evitar o esvaziamento das dezenas de condena��es do caso", afirmou a PGR, em nota.


Publicado na sexta (23) no Di�rio Oficial da Uni�o, o �ltimo indulto natalino assinado pelo atual mandat�rio tem um artigo in�dito para contemplar o perd�o a todos os PMs condenados pelo massacre ocorrido em 1992 e que matou mais de 100 detentos.

 

 


O decreto n�o cita nominalmente os policiais, mas o texto descreve circunst�ncias que se encaixam � situa��o dos 74 condenados pelo assassinato dos presos.


O caso completou 30 anos em outubro deste ano e homic�dio qualificado foi inclu�do no rol de crimes hediondos somente em 1994, dois anos depois do massacre.


Para Aras, a norma viola a Constitui��o Federal ao beneficiar agentes de seguran�a condenados por crimes que n�o eram considerados hediondos no momento em que foram cometidos, desde que praticados no exerc�cio da fun��o, caso do Carandiru.


O chefe do Minist�rio P�blico Federal afirma que a Constitui��o veda o indulto para crimes hediondos, aferi��o que deve ser feita n�o no momento da pr�tica do crime, mas sim na data da edi��o do decreto.

 

 


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