
Ele n�o antecipou medidas para amortecer o impacto da subida dos valores, estimado pelo atual ministro da pasta, Adolfo Sachsida, em R$ 0,69 para a gasolina, R$ 0,33 para o diesel e R$ 0,24 para o etanol.
"O ministro Sachsida fala pelo governo atual at� o dia 31", disse Silveira, ao evitar comentar as estimativas do aumento. Mas criticou a pol�tica de desonera��o dos combust�veis patrocinada pelo Minist�rio da Economia, comandado por Paulo Guedes.
"Sabemos dos danos que a isen��o de tributos causou nos �ltimos anos e isso tem que ser tratado com muito cuidado pelo Executivo e pelo Legislativo. Nada est� descartado. A partir do dia 1º, vamos conversar sobre a pol�tica de curto, m�dio e longo prazos para os combust�veis", disse Silveira, ap�s ser anunciado para o comando do Minist�rio de Minas e Energia pelo presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva.
O futuro ministro disse que, a partir de agora, passa a discutir a quest�o diretamente com o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O foco ser� o reflexo dos aumentos na taxa de infla��o. "Tenho visto um empenho muito grande do novo ministro da Fazenda nesse sentido, e passamos a participar dessa discuss�o com ele para que possamos evitar e minimizar qualquer impacto dos pre�os dos combust�veis na infla��o", explicou.
Petrobras
Sobre o comando da Petrobras, Silveira comentou as especula��es sobre a poss�vel indica��o do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para assumir a presid�ncia da empresa. Para ele, n�o h� impedimentos legais para que o parlamentar assuma o posto.
"Caso seja oficializado pelo presidente, (Prates) n�o � abarcado pela atual legisla��o (Lei das Estatais). Ele n�o foi coordenador de campanha, n�o foi ordenador de despesa, n�o teria nenhum impedimento. Na interpreta��o de alguns juristas que ouvi, ele estaria apto, caso convidado pelo presidente, a assumir", destacou o futuro ministro, com a ressalva de que essa indica��o tamb�m dever� passar pelo crivo do Conselho de Administra��o da petrol�fera.