
Uma alternativa ter� de ser encontrada para repassar o adere�o ao petista, uma vez que o atual ocupante do cargo, Jair Bolsonaro (PL), viajou para Miami, nos Estados Unidos. O vice, Hamilton Mour�o (Republicanos), j� avisou que n�o vai participar do evento em Bras�lia (DF).
"Todas as medidas (de seguran�a) est�o sendo tomadas. Acho que tem uma tentativa de desmobiliza��o da posse. O povo querendo vir e tem gente dizendo 'n�o, mas vai ser perigoso'. N�o vai ser perigoso. N�o acredito que a gente v� ter problemas", afirmou, em entrevista � "GloboNews".
De acordo com Gleisi, h� conversas com a Pol�cia Federal e a Pol�cia Militar do Distrito Federal a fim de garantir a seguran�a de todos os participantes e espectadores das solenidades que v�o compor o processo de posse. Militantes petistas est�o sendo orientados a respeito de cuidados como a necessidade de resist�ncia a provoca��es e a precau��o sobre os lugares frequentados.
A presidente do PT, contudo, explicou que esse � um processo inerente a todos os eventos p�blicos do partido. "A seguran�a vai estar bem refor�ada", assegurou, afirmando que a decis�o sobre Lula desfilar, ou n�o, em carro aberto ser� tomada no dia 1°.
Pris�es s�o 'pedag�gicas'
Para Gleisi Hoffmann, que concilia os trabalhos � frente do PT com mandato de deputada federal pelo Paran�, as recentes pris�es de bolsonaristas suspeitos de incita��o � viol�ncia podem contribuir para pacificar o ambiente. Ontem, policiais federais e militares deflagraram, em Bras�lia, opera��o para prender suspeitos da tentativa de invas�o � sede da PF, em 12 de dezembro.
"Isso (as pris�es) � muito importante. � pedag�gico. Mostra que n�o vai ter condescend�ncia com esse tipo de atitude", pontuou.
No s�bado (24), o empres�rio bolsonarista George Washington de Oliveira tamb�m foi preso na capital federal. Ele � acusado de tentar explodir um caminh�o nos arredores do Aeroporto de Bras�lia.