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Estado de Minas INVAS�O AO CONGRESSO

Moraes determina pris�o de Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro

Retorno de Anderson Torres dos EUA estava previsto para o fim do m�s. Pol�cia Federal deve cumprir a pris�o no momento da chegada de Torres ao Brasil


10/01/2023 16:57 - atualizado 10/01/2023 17:18

Anderson Torres
Anderson Torres foi negligente durante invas�o ao Congresso Nacional (foto: PR/REPRODU��O)

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a pris�o do ex-ministro da Justi�a de Jair Bolsonaro (PL) Anderson Torres.

Torres reassumiu o comando da Secretaria de Seguran�a P�blica do Distrito Federal no dia 2 de janeiro e viajou de f�rias para os EUA cinco dias depois. Ele n�o estava no Brasil no domingo (8) quando bolsonaristas atacaram os pr�dios do STF, Congresso e Pal�cio do Planalto.

LEIA - MP pede bloqueio de bens de Bolsonaro, Ibaneis Rocha e Anderson Torres

O ex-ministro ainda est� nos EUA. O retorno estava previsto para o fim do m�s. A Pol�cia Federal deve cumprir a pris�o no momento da chegada de Torres ao Brasil. Ainda no domingo (8), ele foi exonerado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).


A decis�o foi dada em resposta a pedido do advogado-geral da Uni�o, Jorge Messias, que pediu a deten��o em flagrante de Torres e de demais agentes p�blicos que tiveram participa��o ou se omitiram para facilitar a invas�o dos pr�dios dos Tr�s Poderes.

O pedido cita a viola��o ao Estado Democr�tico de Direito como base para solicitar a pris�o.


A AGU ainda solicitou a investiga��o e responsabiliza��o civil e criminal dos respons�veis de atos il�citos neste domingo, sendo "indispens�vel a determina��o de apreens�o de todos os ve�culos e demais bens utilizados para transporte e organiza��o dos atos criminosos".

Os pedidos foram encaminhados a Moraes, que � relator das investiga��es sobre atos antidemocr�ticos no STF.

Nesta ter�a (10), o interventor na Seguran�a P�blica do Distrito Federal, Ricardo Cappelli afirmou que a manifesta��o golpista promovida por militantes bolsonaristas foi poss�vel por causa da "opera��o de sabotagem" nas for�as de seguran�a locais, naquele momento comandadas Torres.

A afirma��o tamb�m foi feita pelo atual ministro da Justi�a, Fl�vio Dino. Segundo ele, o efetivo da PM na Esplanada no dia dos ataques era menor do que o necess�rio para conter os golpistas.

"Havia um efetivo planejado e um efetivo real, em um certo momento esse efetivo era 3 ou 4 vezes menor que o planejado. Por que aconteceu isso? Realmente a cadeia de comando da pol�cia do DF que vai responder", disse Dino.

Integrantes do governo federal relatam � reportagem que, no s�bado (7), foi realizada uma reuni�o com representantes da seguran�a do DF. Nesse encontro, segundo essas pessoas, o governo de Ibaneis Rocha (MDB) garantiu a seguran�a da Esplanada dos Minist�rios.

Torres se defende


� Folha de S.Paulo, no domingo (8), Torres se defendeu e afirmou que n�o foi leniente. "N�o houve leni�ncia, � a primeira vez que tiro f�rias em muito tempo. O planejamento foi feito", disse. O ex-ministro tamb�m afirmou que h� mentiras sendo contadas.

"N�o vim para os EUA para encontrar Bolsonaro. N�o me encontrei com ele em nenhum momento. Estou de f�rias com a minha fam�lia. N�o houve nenhuma trama para que isso [os atos golpistas] ocorresse", declarou.

No come�o da madrugada de segunda (9), o ex-ministro divulgou um pronunciamento nas redes sociais no qual diz que os atos de vandalismo em Bras�lia foram "um dos pontos mais tristes dos �ltimos anos da nossa hist�ria". Ele tamb�m negou que teria sido conivente com o que ocorreu.

"Lamento profundamente que sejam levantadas hip�teses absurdas de qualquer tipo de coniv�ncia minha com as barb�ries que assistimos", afirmou em texto.

Na mira do governo Lula


Antes de ser exonerado, ele j� estava na mira do governo Lula e integrantes do Supremo, que temiam pela atua��o dele na secretaria. Na semana passada, o ministro Fl�vio Dino (Justi�a) editou uma norma que abria espa�o para que ele n�o permanecesse � frente do �rg�o do DF.

Segundo a regra, qualquer servidor vinculado ao Minist�rio da Justi�a que respondesse a inqu�ritos, a��es penais e processos administrativos, entre outros, n�o poderia ser cedido a outro �rg�o.

Torres, que � policial federal, tamb�m j� estava na mira das investiga��es relatadas por Alexandre de Moraes (STF).

Ele foi ouvido e apontado como um dos envolvidos na organiza��o da live de 29 de julho de 2021 quando o ent�o presidente Jair Bolsonaro levantou suspeita sobre a seguran�a das urnas sem apresentar provas.


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