Ap�s a pris�o, Carvalho foi exonerado do cargo de assessor parlamentar do deputado estadual bolsonarista do RJ Filippe Poubel (PL) —no qual atuou desde maio passado. Segundo o deputado, a exonera��o se d� "para que ele possa ter pleno direito � defesa nos tr�mites do devido processo legal".
Em nota, Poubel disse que "sua oposi��o ao governo federal n�o o impede de repudiar atos ilegais".
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O sal�rio l�quido de Carvalho como assessor parlamentar � de R$ 5.588,30.
CVC, como � conhecido, � l�der do grupo "Direita Campos", na cidade de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
MILIT�NCIA BOLSONARISTA
Nas redes sociais, CVC se mostra apoiador de Bolsonaro —em seu perfil no Twitter, chega a adotar o sobrenome do ex-presidente— e propaga mensagens golpistas.
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Em 8 de dezembro, ele escreveu em um de seus perfis no Facebook: "Imagine s�... Voc� acorda amanh� e fica sabendo que �s 5 horas da manh� a Pol�cia Federal bateu na porta do Alexandre de Moraes e levou ele pra preso. Algumas horas depois � anunciado a anula��o [sic] do processo eleitoral fraudado por ele."
Em fotos postadas, o suspeito se exibe com camisetas com o rosto de Bolsonaro. Em uma das imagens, o assessor parlamentar empunha um rev�lver. Nas redes, CVC tamb�m fez coro � campanha pelo voto impresso, liderada pelo ex-presidente, e divulgou convoca��es para motociatas.
Em publica��o no dia seguinte aos ataques, ele criticou o vandalismo em Bras�lia.
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Provas contra golpistas v�o de perfis em redes a prints de WhatsApp"H� 8 anos organizo atos a favor da direita e nunca depredei patrim�nio p�blico ou privado, pois repudio totalmente esses atos de vandalismo. O que aconteceu em Bras�lia deve ser condenado por todos que querem um Brasil livre e democr�tico. N�o devemos nos igualar � esquerda!", escreveu.
Quatro dias ap�s os ataques �s sedes dos Tr�s Poderes, o assessor parlamentar acusou —sem qualquer prova ou evid�ncia— o governo Lula de neglig�ncia.
Em dezembro, CVC chamou de "infiltrados" extremistas apoiadores de Bolsonaro que atearam fogo em �nibus em ato nas ruas de Bras�lia.
A reportagem n�o localizou um representante legal de CVC. O espa�o segue aberto.
OPERA��O CUMPRE TR�S MANDADOS
Com a pris�o, a PF finaliza os tr�s mandados de pris�o que recebeu na chamada Opera��o Ulysses. Antes, j� tinham sido presos o subtenente Roberto Henrique de Souza J�nior e a doceira Eliz�ngela Cunha Pimentel Braga.
Chamada de Ulysses, a a��o investiga: lideran�as locais que bloquearam as rodovias que passam por Campos dos Goytacazes; quem organizou as manifesta��es em frente aos quart�is do Ex�rcito na cidade; e se os investigados participaram na organiza��o e financiamento dos atos golpistas que levaram � invas�o dos pr�dios dos Tr�s Poderes em Bras�lia no dia 8 de janeiro.
Os investigados podem ser acusados de associa��o criminosa, aboli��o violenta do Estado Democr�tico de Direito e incita��o das For�as Armadas contra os poderes institucionais.