
Jo�o Marciano de Oliveira, de 47 anos, dono da igreja Jesus Cristo � a Raz�o do Meu Viver, em Ribeir�o das Neves, na Regi�o Metropolitana de BH, foi preso na capital federal. A informa��o foi adiantada pela checagem da Lupa e confirmada pelo Estado de Minas.
O pastor segue preso. Ele n�o consta na lista dos liberados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Tamb�m aparece na lista o pastor Jorge Luiz dos Santos, de 57, presidente da Igreja Evang�lica Amor de Deus Jo�o 3:16, de Itaverava, na Regi�o Central de Minas. Ele aparece na lista da Convers�o do Flagrante em Preventiva, ou seja, foi flagrado cometendo crimes em Bras�lia.
O terceiro nome � o pastor Francismar Aparecido da Silva, que se apresenta como "pastor presidente” da Igreja Minist�rio Evangel�stico Apascentar. Ele tamb�m n�o consta na lista de liberados pelo Supremo.
Todos os pastores s�o apoiadores de Bolsonaro. Jo�o Marciano e Francismar mantinham posts a favor do ex-presidente e pediam, nas redes sociais, a interven��o militar.
Invas�o aos Tr�s Poderes
Vestidos de verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depredaram o Congresso Nacional, o Pal�cio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) no domingo (8/1). Estima-se que 4 mil pessoas participaram da a��o em Bras�lia.
Inconformados com a vit�ria do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), os bolsonaristas ocuparam as sedes do Tr�s Poderes da Rep�blica para pedir pelo golpe militar. Foram quebrados objetos hist�ricos, obras de arte, m�veis e vidra�as. Houve invas�o a gabinetes e roubo de documentos e armas.
Ap�s o ataque, Lula decretou interven��o federal na seguran�a p�blica do Distrito Federal. Horas depois, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu afastar o governador Ibaneis Rocha por 90 dias.
Um dia depois dos ataques, os acampamentos de bolsonaristas golpistas foram enfim desmontados ap�s ordem do STF. Mais de 1,2 mil foram detidos em Bras�lia. Concentra��es tamb�m foram desfeitas em S�o Paulo, no Rio de Janeiro e em outras capitais. Na maioria dos casos, sem confrontos.