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Estado de Minas BRASIL

AGU corrige texto e inclui mulheres na Procuradoria de Defesa da Democracia

Foi necess�rio corrigir a portaria na qual instituiu o GT que ajudar� a regulamentar a Procuradoria Nacional da Uni�o de Defesa da Democracia


23/01/2023 19:46 - atualizado 23/01/2023 19:46

Prédio da AGU
Pr�dio da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) (foto: Ag�ncia Brasil)
A AGU (Advocacia-Geral da Uni�o) precisou corrigir em edi��o extra do Di�rio Oficial da Uni�o a portaria na qual instituiu o GT (Grupo de Trabalho) que ajudar� a regulamentar a Procuradoria Nacional da Uni�o de Defesa da Democracia.

 

Na sexta-feira (20), o texto original estipulava a participa��o de 11 �rg�os e entidades da sociedade civil, tais como a Associa��o Nacional de Jornalistas e o Conselho Nacional de Justi�a, por exemplo. Na sequ�ncia, listava 12 professores representantes da comunidade acad�mica e cient�fica, todos homens.

 

A portaria tamb�m n�o previa a participa��o de representantes de plataformas de conte�dos e servi�os de mensagens.

 

Na mesma sexta, ap�s as cr�ticas, a AGU publicou uma nova portaria, excluindo os nomes dos representantes da comunidade acad�mica e ampliando para 27 o n�mero de institui��es participantes. Foram inclu�dos, por exemplo, o InternetLab e a Coaliza��o Direitos na Rede.

A nova reda��o incluiu ainda um artigo recomendando que as institui��es observem a paridade de g�nero, "salvo no caso de impossibilidade circunstancial devidamente fundamentada".

 

Para a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), integrante da Frente Parlamentar Digital e professora da FGV-SP, "o governo come�a com o p� esquerdo". "Al�m de ser no m�nimo discut�vel a compet�ncia do �rg�o, esqueceu de trazer para o debate as mulheres e parece querer atender associa��es de jornalistas enquanto alija totalmente o mundo digital", critica.

 

Integrantes da AGU afirmam que houve um deslize ao publicar a portaria apenas com homens. No momento da publica��o j� havia mulheres confirmadas, mas os nomes n�o foram inclu�dos.

 

Na nota publicada no site do minist�rio j� constavam as professoras Mar�a Mercedes Iglesias B�rez, da Universidade de Salamanca (Espanha), Carolina Maria Horta Gaviria, da Universidad Pontificia Bolivariana (Col�mbia) e Bruna Martins dos Santos, pesquisadora do Centro de Ci�ncias Sociais de Berlim (WZB), por exemplo.

 

Sobre as plataformas de conte�do digital, h� expectativa de que sejam convidadas a dar sua participa��o, mas n�o h� clareza ainda em que momento isso poderia ocorrer.

O ministro da AGU, Jorge Messias, anunciou a cria��o da procuradoria em seu discurso de posse, em 2 de janeiro. Na ocasi�o, explicou que a estrutura "vai contribuir com os esfor�os da democracia defensiva e promover pronta resposta a medidas de desinforma��o e atentado � efic�cia das pol�ticas p�blicas".

 

"Essa procuradoria funcionar� ainda como ponta de lan�a de uma atua��o interinstitucional que promover� a estrat�gia brasileira de defesa da democracia, com a funda��o do Sistema Nacional de Prote��o � Democracia", afirmou.

 

O an�ncio e a falta de detalhamento de como atuar� a estrutura criaram apreens�es a respeito do que a nova Procuradoria poder� tratar como desinforma��o. As queixas partiram principalmente de parlamentares oposicionistas.

 

Internamente, diante das cr�ticas de que a nova Procuradoria poderia ter vi�s autorit�rio, a AGU tem dito que n�o tem poder de pol�cia.


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