
A semana subsequente � elei��o do deputado estadual Tadeu Martins Leite (MDB), o Tadeuzinho, como presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai ser marcada pelas articula��es entre os parlamentares e siglas, que querem definir as comiss�es e blocos da nova mesa-diretora.
Al�m de fiscalizar o governo, as comiss�es discutem e analisam projetos de lei e quest�es de uma determinada �rea de compet�ncia. Elas tamb�m realizam audi�ncias p�blicas sobre temas de interesse da sociedade e promovem visitas para conhecer de perto a realidade do estado.
Al�m de fiscalizar o governo, as comiss�es discutem e analisam projetos de lei e quest�es de uma determinada �rea de compet�ncia. Elas tamb�m realizam audi�ncias p�blicas sobre temas de interesse da sociedade e promovem visitas para conhecer de perto a realidade do estado.
Al�m das 23 comiss�es permanentes, a Assembleia tamb�m tem outros tr�s tipos: tempor�rias, interestaduais e de �tica. A fase de negocia��es a respeito da divis�o da Casa entre situa��o, oposi��o e uma terceira coaliz�o, que deve mesclar governistas e independentes, � importante para nortear a escolha dos indicados para comit�s como os de Educa��o, Direitos Humanos e Constitui��o e Justi�a.
O novo presidente da Casa, Tadeuzinho, � visto como um parlamentar de orienta��o independente em rela��o ao governo de Romeu Zema (Novo) - n�o deve compor a base ou a oposi��o. Apesar disso, aliados do Executivo creem que ele dever� colocar em vota��o pautas consideradas importantes para o Pal�cio Tiradentes.
No entorno do governador, h� expectativa por atrair o apoio, ainda que informalmente, de 50 dos 77 deputados. O PSD de Alexandre Kalil deve ser um dos partidos a embarcar formalmente na alian�a governista - e tende, inclusive, a indicar o parlamentar l�der do grupo.
No entorno do governador, h� expectativa por atrair o apoio, ainda que informalmente, de 50 dos 77 deputados. O PSD de Alexandre Kalil deve ser um dos partidos a embarcar formalmente na alian�a governista - e tende, inclusive, a indicar o parlamentar l�der do grupo.
Pautas importantes
Enquanto Gustavo Valadares (PMN) foi escolhido para ser o l�der do governo, o pessedista C�ssio Soares pode assumir a lideran�a do bloco governista. Os ocupantes dos dois cargos t�m papel importante ao articular, junto aos colegas, em prol da aprova��o de pautas consideradas importantes pelo Executivo.
“O sentimento de toda a Casa, do conjunto dos parlamentares e do presidente � o de que a gente tenha os blocos lidos em plen�rio nesta semana e as comiss�es definidas at� o fim dela - no mais tardar, no in�cio da outra semana. Para voltarmos do carnaval com a Assembleia constitu�da, as comiss�es com seus presidentes e vices eleitos e empossados e a Assembleia trabalhando a todo vapor”, disse Valadares.
“O sentimento de toda a Casa, do conjunto dos parlamentares e do presidente � o de que a gente tenha os blocos lidos em plen�rio nesta semana e as comiss�es definidas at� o fim dela - no mais tardar, no in�cio da outra semana. Para voltarmos do carnaval com a Assembleia constitu�da, as comiss�es com seus presidentes e vices eleitos e empossados e a Assembleia trabalhando a todo vapor”, disse Valadares.
Diversidade na Casa
Al�m de ser a primeira mulher a ocupar a vice-presid�ncia da Assembleia, a elei��o da deputada estadual Leninha (PT) marcou o retorno de uma mulher � mesa-diretora depois de 26 anos. Esta � a legislatura com maior n�mero de deputadas da hist�ria da Assembleia Mineira, com 15 mulheres, seis a mais do que na legislatura passada.Assim como Leninha, a Casa tamb�m quebrou o recorde de parlamentares que se declararam pretos ou pardos desde que essa informa��o passou a ser registrada, com 14 deputados e deputadas. Leninha destacou a import�ncia de nortear os debates e as comiss�es com pautas relevantes para diferentes grupos.
“N�s queremos que as vozes silenciadas durante muito tempo pelo machismo, pelo racismo, pelos preconceitos, que essas vozes tamb�m possam ser ouvidas aqui pelo parlamento e que a gente possa representar todos esse anos de escravid�o, de persegui��o, de discrimina��o. E que a gente possa trazer para a pauta que o que n�s queremos n�o � muita coisa, n�s queremos dignidade, cidadania, queremos pol�ticas p�blicas de repara��o com os nossos. Inclusive, as mulheres que nos antecederam nessa casa, que fizeram muita luta para que a gente pudesse ocupar um lugar na mesa”, declarou Leninha.