
Todas as medidas s�o cumpridas no Distrito Federal e est�o dentro da linha de apura��o da PF que investiga a poss�vel omiss�o de autoridades durante os ataques.
Ao todo s�o cumpridos tr�s mandados de pris�o, um mandado de pris�o preventiva e seis mandados de busca e apreens�o expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Um dos presos � o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ent�o chefe do Departamento Operacional da Pol�cia Militar do DF. A pris�o decretada contra ele � preventiva.
O coronel era o chefe do setor respons�vel por elaborar o plano de seguran�a na capital federal para evitar os ataques golpistas. Ele foi exonerado do posto ap�s os atos antidemocr�ticos.
Naime entrou na mira dos investigadores ap�s o ex-comandante-geral da PM-DF Fabio Augusto Vieira cit�-lo em depoimento. Vieira afirmou ter encontrado o colega durante no local dos ataques golpistas por volta das 18h do 8 de janeiro.
O ex-chefe do setor de opera��es, como mostrou a Folha de S.Paulo, estava de folga, que havia sido concedida pelo atual comandante da PM, Klepter Rosa Gon�alves. Segundo a vers�o de Vieira, o coronel disse que foi ao local para ajudar.
Al�m do coronel, foram presos o major Flavio Silvestre de Alencar, o capit�o Josiel Pereira C�sar e o tenente Rafael Pereira Martins.
A corregedoria da PM acompanha as dilig�ncias realizadas pela PF. � nessa frente de apura��o que s�o investigados Anderson Torres, ex-ministro da Justi�a de Jair Bolsonaro (PL), e o governador afastado do DF Ibaneis Rocha (MDB).
Al�m dessa linha das autoridades omissas, os ataques tamb�m s�o investigados na Pol�cia Federal em outras tr�s frentes.
Um mira os poss�veis autores intelectuais, e � essa frente que pode alcan�ar Bolsonaro. Outra tem como objetivo mapear os financiadores e respons�veis pela log�stica do acampamento e transporte de bolsonaristas para Bras�lia.
O terceiro foco da investiga��o PF s�o os v�ndalos. Os investigadores querem identificar e individualizar a conduta de cada um dos envolvidos na depreda��o dos pr�dios hist�ricos da capital federal.