
O objetivo � esclarecer se houve erros, omiss�o ou coniv�ncia com invasores e apurar responsabilidades dos militares que deveriam proteger a sede da Presid�ncia da Rep�blica.
Entre os alvos principais est� o coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora, ent�o comandante do Batalh�o da Guarda Presidencial (BGP).
Ele foi transferido do cargo, algo que j� estava acertado antes mesmo dos atos golpistas cometidos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que pretendiam for�ar uma interven��o militar. O comando do coronel na opera��o � criticado e questionado.
O BGP � uma das tropas especializadas na prote��o do Planalto e n�o havia sido mobilizada em efetivo suficiente. Oficiais familiarizados com a rotina do batalh�o dizem que houve falhas evidentes e que os militares demonstravam desorienta��o e n�o conseguiram cumprir o Plano Escudo.
Dispensa
O Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI) da Presid�ncia da Rep�blica dispensou um pelot�o com 36 militares do Choque, preparados para controle de dist�rbios civis, que poderiam ficar de prontid�o. Somente depois de os ataques come�arem houve pedidos de refor�o.
O GSI disse que a guarni��o de servi�o no Pal�cio j� estava refor�ada com tropa de choque do BGP, sem revelar o efetivo. O restante estava em prontid�o, mas a alguns quil�metros dali, aquartelado no Setor Militar Urbano. Para o deslocamento s�o estimados 30 minutos. "Foram solicitados assim que ficou demonstrado o car�ter violento dos agressores", afirmou o GSI.
