“O movimento sindical a n�vel internacional vive uma situa��o complicada, dif�cil. Todos sabemos o que a chamada globaliza��o dos anos 80 causou no mundo do trabalho. Todo mundo sabe os efeitos do mundo do trabalho com as empresas de aplicativo determinando o que acontece no mundo do trabalho em todos os pa�ses do mundo. E todos sabemos as dificuldades que os trabalhadores do mundo todos est�o passando e sabemos a responsabilidade que os movimentos sindicais ter�o daqui para frente de tentar reestruturar uma nova rela��o, novo pacto na legisla��o de trabalho e capital”.
“Aqui no Brasil temos uma imensa maioria de trabalhadores que s�o intermitentes, tempor�rios, que n�o conhecem seu empregador, que sequer tem onde reclamar quando alguma desgra�a acontece. Eu digo sempre que era muito f�cil fazer sindicalismo nos anos 60, 70, 80, quando nosso contato direto com o trabalho na porta da f�brica era muito grande. A gente sabia onde estava o empregador e sabia como brigar para enfrentar as adversidades no mundo do trabalho. Hoje n�o est� t�o f�cil assim. O trabalho informal ganha dimens�o maior do que a formal e as empresa de aplicativo exploram o trabalhador como jamais em outro momento da hist�ria os trabalhadores foram explorados”, emendou.
“Cabe, outra vez aos dirigente sindicais encontrar uma sa�da que permita que a classe trabalhadora do mundo inteiro possa reconquistar seus espa�os, n�o apenas na rela��o com seus empregadores, mas nas conquistas da seguridade social que os trabalhadores est�o perdendo em muitos lugares do mundo”.

Lula destacou ent�o o papel do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, na “reconstru��o da rela��o democr�tica com o movimento sindical”. “Ele sabe que foi praticamente destru�do, grande parte das conquistas desapareceram e vamos ter que brigar outra vez, possivelmente com muito mais dificuldade para que possa devolver aos trabalhadores o direito de viver com o m�nimo de dignidade”.
Ainda nesta quarta, o iFood anunciou a demiss�o de 355 funcion�rios, o que representa 6,3% de sua for�a de trabalho no Brasil. Na ocasi�o, Lula destacou ainda a necessidade de fortalecer o Mercosul, o Unasul e a Celac. “Temos consci�ncia de que se cada pa�s da Am�rica Latina tentar negociar individualmente, a chance de levar vantagem � muito menor do que a gente trabalhar de forma conjunta”, destacou o presidente.
Por fim, o petista defendeu uma Am�rica Latina "mais unificada" e “sem fronteiras”, al�m de prometer governar para “o povo mais pobre, trabalhador mais necessitado”.