
Em nota, ele afirma que a solicita��o feita em of�cio pelo ajudante de ordens do ex-presidente, tenente-coronel Mauro Cid, "n�o tinha como objeto a sua libera��o a quem quer que seja, mas a doa��o pela Receita Federal para a incorpora��o dos itens � documenta��o hist�rica, �rg�o da Presid�ncia da Rep�blica".
Gomes declarou ter informado sobre a decis�o antes de ser nomeado adido na Embaixada do Brasil em Paris.
"Ainda no dia 30 de dezembro, comuniquei a decis�o � autoridade signat�ria do of�cio [tenente-coronel Cid], antes de minha designa��o como adido. Dessa forma, o ato formal para a destina��o de mercadorias -ADM- sequer foi iniciado. Reitero meus elogios � equipe do aeroporto de Guarulhos, devidamente externados � �poca", afirma o ex-secret�rio.
A atua��o de Gomes se tornou alvo de suspeitas ap�s o site G1 revelar que o ex-secret�rio encaminhou � Superintend�ncia da Receita em S�o Paulo email solicitando o atendimento ao of�cio em que Cid pedia a entrega das joias "a este �rg�o da Uni�o".
Ele afirma que a mensagem que enviou � superintend�ncia tinha como objetivo iniciar a an�lise do caso.
"Assim, iniciado o processo com a an�lise preliminar, iniciou-se a an�lise t�cnica mais aprofundada. Ap�s estudos e amplas discuss�es sobre o tema, concluiu-se que a incorpora��o a �rg�o da Presid�ncia da Rep�blica competiria � Secretaria Especial de Administra��o ou inst�ncia superior."
Joias
Gomes confirma ter falado ao telefone com o militar designado por Cid para buscar as joias no dia 29 de dezembro, mas afirma que o alertou de que a avalia��o do caso pela Receita ainda n�o estava conclu�da.
"Em rela��o � conversa telef�nica no dia 29 de dezembro, apenas informei ao servidor p�blico designado que a incorpora��o dos itens ainda estava em an�lise e, portanto, n�o ocorreria naquela data", afirmou o ex-secret�rio, em nota.