
Ela deve se reunir na sexta-feira (10/3) com os tamb�m ministros S�lvio Almeida, dos Direitos Humanos, e Fl�vio Dino (PSB-MA), da Justi�a, para tratar de medidas e puni��es contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) por sua de teor transf�bico realizada nessa quarta-feira (8/3).
"A gente pontuou a import�ncia do governo federal de fortalecer as estruturas de enfrentamento ao discurso de �dio na pol�tica. Sobretudo porque j� h� um GT criado pelo minist�rio dos Direitos Humanos", afirmou Duda. Em sequ�ncia afirmou que na reuni�o, eles se comprometeram em realizar "campanhas educativas para cria��o de consci�ncia que combatam o preconceito".
As sugest�es ser�o levadas para conhecimento do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), garantiu o ministro Padilha, com o intuito de que elas sejam "realizadas como estrat�gia de defesa de democracia".
A reuni�o com os outros ministros tem como objetivo, segundo a deputada, "trazer o Executivo para esta luta em defesa da democracia".Por fim ela afirmou que "n�o existe democracia onde h� intoler�ncia".
Not�cia-crime
Duda Salabert afirmou que entrou no Supremo Tribunal Federal com uma not�cia-crime para que o "parlamentar responda criminalmente pelas suas falas. N�s entendemos que imunidade parlamentar n�o blinda nenhum deputado de ato criminoso".

Duda afirmou que tamb�m foi debatido, na reuni�o com Padilha, um comprometimento do governo federal para uma puni��o para o deputado bolsonarista "a fim de criar uma atmosfera para evitar que epis�dios como aquele se repliquem nesta legislatura".
Leia: Nikolas: professor compara discurso � proibi��o da linguagem neutra
"A gente entende que n�o d� para usar epis�dios anteriores pra interpretar a quest�o do Nikolas. N�s estamos em outro contexto no Brasil, em outra conjuntura, o povo j� se manifestou nas urnas por um anseio de uma outra pol�tica, que n�o seja uma pol�tica de �dio, viol�ncia e intoler�ncia que foi praticada nos �ltimos quatro anos", analisou a parlamentar sobre a fala do apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
A reprimenda do presidente da C�mara Arthur Lira (PP-AL) foi vista pela pedetista como um sinal de que � poss�vel que Nikolas Ferreira tenha uma puni��o mais severa.
"O pr�prio Arthur Lira quando se manifestou, em suas redes sociais, contr�rio ao que o Nikolas fez, a gente entende que essa posi��o reverbera no parlamento. Acredito que sim, que h� chance de uma puni��o mais severa. A viol�ncia n�o foi s� contra mim, contra as parlamentares trans, n�o foi s� contra as mulheres, foi contra o Parlamento e contra a pol�tica", afirmou.