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Estado de Minas SOB NOVA DIRE��O

Fabio Henrique Silva Jardim � nomeado superintendente da PRF-MG

A corpora��o j� trabalhava h� mais de 50 dias com superintendentes substitutos nos estados e no Distrito Federal por falta de nomea��o de novos titulares


13/03/2023 09:22 - atualizado 13/03/2023 11:30

A nomeação de Fabio Henrique Silva Jardim veio após mais de 50 dias das exonerações realizadas pelo ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino
A nomea��o de Fabio Henrique Silva Jardim veio ap�s mais de 50 dias das exonera��es realizadas pelo ministro da Justi�a e da Seguran�a P�blica, Fl�vio Dino (foto: Reprodu��o/Governo Federal)
Fabio Henrique Silva Jardim � o novo superintendente da Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) de Minas Gerais. A nomea��o veio ap�s mais de 50 dias das exonera��es realizadas pelo ministro da Justi�a e da Seguran�a P�blica, Fl�vio Dino. Os nomes foram publicados no Di�rio Oficial da Uni�o desta segunda-feira (13/03), em portaria assinada pelo secret�rio-executivo do Minist�rio da Justi�a, Ricardo Cappelli. 

 

O Inspetor Bruno Schneider Raslan foi exonerado da Superintend�ncia da PRF de Minas Gerais em janeiro deste ano, junto a outros 26 superintendentes de todo o Brasil. Matheus Horta Diniz Fiorino da Costa Oliveira, superintendente executivo da PRF mineira, substituiu Schneider "at� segunda ordem". Agora, Matheus deixa o cargo para dar lugar a Fabio Henrique. 

 

No cen�rio nacional, s�o 25 homens e somente duas mulheres superintendentes, Kellen Arthur Preza Nogueira, para ocupar uma vaga no Mato Grosso, e Luciana da Silva Alves, em Rond�nia.

 

Segundo pessoas ouvidas pela reportagem, o Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica assinou as 27 nomea��es na �ltima sexta-feira (10), ap�s o aval do Pal�cio do Planalto.

Auxiliares do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) dizem que a escolha dos novos superintendentes seguiu a orienta��o dele de que as nomea��es na PRF, a exemplo da Pol�cia Federal, devem atender a crit�rios t�cnicos.

 

Al�m de uma avalia��o jur�dica, processo que inclui a Abin (Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia), o governo fez um pente-fino pol�tico sobre as indica��es, chamado de an�lise de conveni�ncia e oportunidade. De acordo com integrantes do Executivo, n�o houve restri��es por raz�es pol�ticas.

 

 

Os nomes dos policiais rodovi�rios indicados para ocupar os cargos de chefia foram encaminhados para o Pal�cio do Planalto ainda em janeiro, segundo nota da corpora��o. No dia 18 daquele m�s, o governo dispensou 26 superintendentes de uma s� vez. A suspens�o do 27º, o do Piau�, ocorreu dois dias depois. Os postos foram assumidos interinamente pelos superintendentes substitutos, tamb�m nomeados pelo governo Bolsonaro.

 

Quadros das superintend�ncias regionais disseram � reportagem que a demora gerou desgastes para o servi�o da corpora��o nos estados. H� obras paradas, remo��o de servidores suspensa, o planejamento de longo prazo n�o est� ocorrendo.

 

O superintendente interino de Santa Catarina, Alberto Araripe Guesser, por exemplo, precisou fazer nomea��o dos novos secret�rios do Colegiado Especial das Juntas Administrativas de Recursos de Infra��es daquele estado.

 

Como � um cargo com mandato, a escolha dos integrantes do colegiado n�o poderia esperar a nomea��o do novo superintendente para resolver a situa��o.

A demora nas nomea��es da PRF virou at� piada em grupos de conversa��o de servidores.

Para integrantes da corpora��o de tr�nsito, h� prefer�ncia do governo federal pela PF. O enxugamento de cargos na estrutura do �rg�o refor�a essa avalia��o.

 

Na PF, por sua vez, houve expans�o do n�mero de cargos. Percep��o id�ntica ocorre entre servidores a Abin, onde tamb�m houve redu��o de estrutura.

 

Enquanto a PRF perdeu 101 cargos de uma vez, a PF ganhou 133. As mudan�as est�o nos decretos com a nova estrutura de cargos e fun��es das tr�s institui��es.

 

Parte dos policiais rodovi�rios atribui o enxugamento � guinada bolsonarista da corpora��o e aos desgastes protagonizados pelo ex-diretor geral Silvinei Vasques.

Houve situa��es de grande repercuss�o nos �ltimos anos, como a morte de Genivaldo de Jesus Santos, asfixiado em uma viatura da PRF em maio do ano passado em Umba�ba, Sergipe.

 

A c�pula da PRF determinou o aperto da fiscaliza��o a �nibus no segundo turno das elei��es, o que ocorreu principalmente em regi�es onde Lula tinha melhores �ndices de inten��o de votos.

 

Houve tamb�m a suposta omiss�o da pol�cia rodovi�ria nas primeiras 24 horas dos bloqueios de estradas promovidos por bolsonaristas inconformados com a vit�ria do petista.

 

Esses dois �ltimos epis�dios contribu�ram para derrubar Vasques, alinhado ao bolsonarismo, do comando da PRF em dezembro passado.

 

Em entrevista � Folha, o novo diretor-geral da PRF, Ant�nio Fernando Oliveira, disse que n�o concorda que a institui��o seja chamada de bolsonarista por causa da �ltima gest�o.

Segundo ele, o alinhamento com as pol�ticas do governo Bolsonaro n�o foi exclusividade da corpora��o, mas foi uma identidade de todas as institui��es policiais e militares.

Na ocasi�o, Oliveira disse que a principal diretriz de sua gest�o ser� a fiscaliza��o das estradas, atribui��o que, segundo ele, perdeu import�ncia em rela��o a outras �reas, como o combate �s drogas e ao roubo de cargas, durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

"� trazer a PRF de volta ao que ela sempre foi: a pol�cia cidad�, uma pol�cia que faz boas entregas para a sociedade. O primeiro passo para esse caminho � voltar a dar � seguran�a vi�ria a import�ncia que ela tem para a institui��o", disse o diretor.

 


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