
Durante participa��o no programa Gatilho PodCast, no dia 9 de mar�o, o prefeito - que � irm�o do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) - foi questionado sobre o crescimento da criminalidade na cidade e as medidas para ampliar a seguran�a. Ele, ent�o, respondeu: “Faz o L”.
Emendando a resposta, ele voltou a chamar o presidente de “ladr�o” e deu a entender que os crimes s�o reflexo da falta de puni��o, j� que Lula foi eleito ap�s deixar a pris�o.
“A partir do momento que voc� elege – igual eu falei, a elei��o passou, segue o jogo, eu preciso do governo federal para administrar a cidade, mas elegeu um ladr�o. Que moralidade voc� tem hoje para poder... a campanha do Lula foi dentro, dos caras fazendo ar. Para quem est� no crime, eu vou fazer, n�o tem puni��o. Um cara que estava preso foi solto e hoje ele � presidente do Brasil”, afirmou.
A den�ncia
O PT alega que “de maneira indevida e descabida”, o prefeito relacionou “as altas taxas de criminalidade da cidade” com a vit�ria de Lula. Diz que, al�m de transferir a culpa, ele “aproveita a oportunidade para atribuir a pecha de 'ladr�o', bem como afirma que os integrantes da campanha do candidato do PT estariam portando armas”.
O partido ainda argumenta que a express�o usada pelo prefeito, “Faz o L”, vem sendo utilizada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “uma ir�nica tentativa de associar” o presidente e o PT “a feitos que seriam prejudiciais � sociedade brasileira”, como “homic�dios, piora na economia, consumo de drogas, dentre outros”.
“O noticiado tenta incutir na mente dos ouvintes/espectadores do podcast que as altas taxas de criminalidade se dariam em raz�o da vit�ria do candidato do Partido dos Trabalhados na disputa presidencial. Ao passo que leva a crer que os criminosos sentiriam uma sensa��o de impunidade, de alguma maneira se relacionado a situa��o pela qual passou o Sr. Luiz In�cio Lula da Silva, que ficou preso indevidamente durante 580 dias e depois foi solto”, consta na not�cia-crime.
O partido defende que as declara��es de Gleidson ferem a honra do presidente e o acusa de cometer poss�vel crime de inj�ria, ofendendo a dignidade e o decoro. As declara��es foram classificadas como “ataques” e “discurso de �dio sem embasamento com a realidade”.
“Que ensejam na instaura��o de investiga��o para apurar a possibilidade da ocorr�ncia do crime de inj�ria, visto as flagrantes ofensas � honra da sigla e do atual presidente”, defende o PT.
A legenda diz que n�o se trata de ato individual e sim de “uma campanha muito bem coordenada de propaga��o de not�cias falsas” iniciada em 2018 com o “objetivo incutir na mente dos brasileiros que Lula, e por consequ�ncia o PT, seriam a representa��o e a causa de todos os problemas que a sociedade brasileira enfrenta”.
Foi apontada ainda neglig�ncia por parte do irm�o do senador por a cidade n�o ter uma guarda municipal. A not�cia-crime menciona tamb�m que, em 2019, Divin�polis figurava em 13ª posi��o entre as cidades com maior taxa de homic�dios de Minas Gerais.
De janeiro a mar�o deste ano, a cidade registrou 17 assassinatos, de acordo com dados da Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG).
Em nota, a assessoria do prefeito disse que n�o houve inten��o de injuriar.
Nota na �ntegra:
“Ap�s a campanha eleitoral para as elei��es presidenciais ocorridas no ano passado, tornou-se comum e at� mesmo um “meme”, eleitores fazerem gestos de “arminhas” em alus�o ao Bolsonaro e tamb�m do “faz o L” em refer�ncia � Lula.”, at� mesmo figurinhas de WhatsApp foram criadas. Tais memes s�o utilizados, na maioria das vezes, de forma ir�nica ou em situa��es completamente desconexas com a figura de Bolsonaro e Lula. No entanto, sem qualquer inten��o de injuriar, caluniar ou difamar nem mesmo criticar ou atribuir responsabilidade a quem quer que seja.”