
A ministra de Assuntos Econ�micos e Transforma��o Digital da Espanha, Nadia Calvino, disse que o acordo final entre a Uni�o Europeia e o Mercosul � uma oportunidade �nica para lan�ar uma mensagem ao mundo de modelo de coopera��o internacional, crescimento sustent�vel e inclusivo para toda a sociedade. “O Brasil � um s�cio estrat�gico para a Espanha e essa parceria ser� importante na nova ordem mundial”, afirmou.
Os dois pa�ses se tornaram parceiros estrat�gicos em 2003, ainda durante o primeiro mandato do presidente Lula. O acordo impulsionou a rela��o entre os dois pa�ses, que ficou estagnada durante o mandado do ex-presidente Jair Bolsonaro, que n�o visitou a Espanha durante os quatro anos em que esteve no cargo. “Estaremos mais fortes, se estivermos mais pr�ximos”, afirmou Marcio Elias Rosa, secret�rio-executivo do minist�rio de Desenvolvimento, Ind�stria, Com�rcio e Servi�os do Brasil.
O Brasil � o d�cimo principal fornecedor da Espanha e as importa��es tiveram um crescimento de 38% em 2022. Os principais produtos exportados para o Brasil s�o derivados do petr�leo, autope�as e fertilizantes. Os investimentos espanh�is no Brasil somaram US$ 63 bilh�es, com uma m�dia de ingressos de US$ 4 bilh�es por ano nos �ltimos dez anos. Existem no pa�s cerca de mil empresas espanholas, como o banco Santander, a seguradora Mapfre e a Telef�nica/Vivo.
Guerra insana
Durante o seu pronunciamento aos empres�rios espanh�is, Lula voltou a falar da guerra da Ucr�nia, que qualificou de “insana” e disse que “jamais poderia ter acontecido”. O presidente reiterou que entende a posi��o dos pa�ses europeus em rela��o � guerra, mas que n�o est� vendo ningu�m falando de paz. Ele adiantou que pretende conversar sobre esse assunto no encontro que ter� hoje (26/04) com o primeiro-ministro Pedro Sanchez e que est� empenhado em buscar parceiros para buscar a paz.
"N�o tem ningu�m falando em paz. E, �s vezes, eu fico me perguntando: at� quando essa guerra vai durar? Porque, se ningu�m quiser construir a paz, e os dois lados, o que invadiu est� reticente e o invadido tamb�m tem sua raz�o de estar reticente, eu fico me perguntando quem � que vai tentar resolver essa situa��o", acrescentou Lula.
"N�o tem ningu�m falando em paz. E, �s vezes, eu fico me perguntando: at� quando essa guerra vai durar? Porque, se ningu�m quiser construir a paz, e os dois lados, o que invadiu est� reticente e o invadido tamb�m tem sua raz�o de estar reticente, eu fico me perguntando quem � que vai tentar resolver essa situa��o", acrescentou Lula.