
Haddad, junto da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participaram de uma sess�o no Senado que debateu "Juros, infla��o e crescimento", nesta quinta-feira (27/4).
"O que mais a gente viu nesse pa�s foi gastar mais que arrecadar. Est� na hora de realmente fazer o limite de gastos, mas pra quem realmente tem que diminuir esses gastos. Quem gera riqueza � o trabalhador e empres�rio. Quem gera despesa somos n�s, os tr�s poderes", afirmou o pol�tico mineiro no plen�rio da Casa.
Em suas considera��es finais, Haddad afirmou que tem interesse em projetos que visam cortar ganhos do topo do funcionalismo p�blico. No que o senador interrompeu para reclamar que um juiz n�o pode receber R$ 1 milh�o de f�rias.
Em seguida, Haddad afirmou que o reajuste no sal�rio m�nimo foi "pequen�ssimo, mas com algum alento" para as classes mais pobres. O novo sal�rio m�nimo, aprovado este ano, ser� de R$ 1.320, um reajuste de R$ 18 comparado com o anterior. O decreto deve ser assinado pelo presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) no Dia do Trabalhador, no 1º de maio.
Cleitinho tamb�m criticou as altas taxas que incidem sobre produtos e sobre a popula��o mais pobre e sobre cobran�as que o poder p�blico faz sobre servi�os n�o prestados
"L� em Minas Gerais, a conta de �gua cobra uma taxa de esgoto. Nem todas cidades tem tratamento de esgoto. � um roubo legalizado. A popula��o mineira paga uma taxa (por um servi�o) que n�o existe", criticou o parlamentar de oposi��o.
A reforma tribut�ria foi citada pelo pol�tico mineiro. "N�o tem condi��o que um cidad�o brasileiro que recebe R$ 5 mil pagar imposto de renda de 27%."