
Na mesma decis�o, Moraes determinou que as companhias excluam conte�dos impulsionados que tenham cr�ticas a proposta, conhecida como PL das Fake News. O magistrado apontou que as big techs podem estar influenciando negativamente a popula��o sobreproposta e que pode haver "ind�cios de que outras plataformas estariam desrespeitando dolosamente suas pr�prias regras de conduta e restri��es � publicidade para auto favorecimento".
Moraes destacou o grau de responsabilidade das empresas. "Com absoluto respeito � liberdade de express�o, as condutas dos provedores de redes sociais e de servi�os de mensageria privada e seus dirigentes precisa ser devidamente investigada, pois s�o remuneradas por impulsionamentos e monetiza��o, bem como h� o direcionamento dos assuntos pelos algoritmos, podendo configurar responsabilidade civil e administrativa das empresas e penal de seus representantes legais", escreveu.
A a��o foi inclu�da no inqu�rito das fake news no Supremo. Os diretores dever�o ser ouvidos em, no m�ximo, cinco dias pela PF. As plataformas Brasil Paralelo e Spotify dever�o, ainda, explicar, em at� 48 horas, os m�todos e algoritmos de impulsionamento e induzimento � busca sobre "PL da Censura", bem como os motivos de terem veiculado an�ncio pol�tico no Google.
Nesta ter�a-feira, o Minist�rio da Justi�a, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), notificou o Google, para que a plataforma promova adequa��es nas buscas e an�ncios sobre o projeto das Fake News. Segundo o documento, ser� aplicada uma multa de R$ 1 milh�o por hora em caso de descumprimento.