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Estado de Minas POL�CIA FEDERAL

Bolsonaro dep�e hoje sobre fraude no cart�o de vacina

Bolsonaro volta � PF para falar sobre cart�es de vacina, mas com o aumento da presen�a de Mauro Cid em v�rios epis�dios


16/05/2023 07:14 - atualizado 16/05/2023 07:46

Jair Bolsonaro e Mauro Cid
Bolsonaro volta � PF, nesta ter�a (16), para falar sobre cart�es de vacina (foto: Reprodu��o/Redes Sociais)
Depois de quase duas semanas desde que foi alvo de busca e apreens�o da Opera��o Venire, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dep�e, hoje (16/5), na Pol�cia Federal (PF), sobre o suposto envolvimento no esquema de inser��o de dados falsos sobre a vacina��o contra a COVID-19 no sistema do Minist�rio da Sa�de.
 
O retorno � PF se d� apenas 24 horas depois que sua defesa reconheceu que ele abriu uma conta no exterior, em dezembro de 2022, para onde transferiu cerca de R$ 600 mil.

O ex-presidente ter� de se explicar sobre a rela��o com seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel do Ex�rcito Mauro Cid - preso pela PF, suspeito de ter feito a ponte entre os fraudadores para a inser��o dos dados falsos sobre a vacina��o. Bolsonaro tamb�m precisa esclarecer como permaneceu nos Estados Unidos sem estar imunizado contra a COVID-19,o que o governo norte-americano n�o permite.
 
Os investigadores tamb�m v�o question�-lo sobre a vacina��o de sua filha, Laura, de 11 anos, que aparece nos registros Sistema �nico de Sa�de (SUS).

Bolsonaro nega ter se vacinado. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro assegurou, tamb�m, que Laura n�o recebeu as doses contra a COVID-19. No entanto, segundo a PF, no aplicativo ConecteSUS constam quatro comprovantes de vacina��o: 1º) em 22 de dezembro de 2022, emitido �s 8h; 2º) em 27 de dezembro de 2022, registrado �s 14h19; 3º) de 30 de dezembro de 2022, �s 12h02; e 4º) de 14 de mar�o de 2023, �s 8h15.

H� semanas o ex-presidente vem sendo preparado para o depoimento de hoje. A defesa de Bolsonaro foi refor�ada depois de Mauro Cid dispensar o advogado Rodrigo Roca e contratar os defensores Bernardo Fenelon e Bruno Buonicore, considerados especialistas em dela��o premiada.

Segundo fontes, parte da fam�lia do tenente-coronel est� convicta de que ele foi "abandonado" por Bolsonaro. Com isso, h� preocupa��o com o que o militar falar� no seu depoimento marcado quinta-feira (18/05). Mauro Cid est� preso desde 3 de maio.

Dinheiro vivo

O depoimento do ex-presidente vem num momento em que uma nova frente de investiga��o se abre contra ele. A Pol�cia Federal analisa repasses financeiros feitos por Mauro Cid � ex-primeira-dama. Por causa disso, os advogados de Bolsonaro convocaram a imprensa para falar sobre a troca de mensagens entre o tenente-coronel e duas assessoras de Michelle Bolsonaro.

Nas conversas, o militar determina que os gastos referentes � fam�lia Bolsonaro fossem feitos em dinheiro vivo. Os advogados tamb�m admitiram que o ex-presidente enviou cerca de R$ 600 mil para uma conta no exterior.

"Essa transfer�ncia ocorreu de uma conta poupan�a que ele tinha para outra conta identificada em nome do presidente, tamb�m nos Estados Unidos. Fez isso porque acredita que o atual governo n�o vai conduzir corretamente a economia e transferiu para outra conta nos Estados Unidos, aberta em dezembro. Todo o dinheiro foi transferido via Banco Central respeitando as quest�es legais", disse o advogado Marcelo Bessa, na sede do Partido Liberal (PL).

Sobre os pagamentos em dinheiro vivo, Fabio Wajngarten, assessor de Bolsonaro, afirmou que eram aplicados em gastos corriqueiros, mas, tamb�m, para manter a seguran�a da fam�lia. Ele garantiu que todos os recursos sa�ram da conta pessoal do ex-presidente.

A defesa sustentou, ainda, que essas despesas eram saldadas por Mauro Cid, que sacava os valores de um caixa eletr�nico dentro do Pal�cio do Planalto. Segundo Wajngarten, toda a movimenta��o era realizada pelo tenente-coronel.

Bessa e Wajngarten foram questionados tamb�m sobre dep�sitos frequentes na conta de Rosimary Cardoso, amiga pr�xima de Michelle. O assessor afirmou que era porque a
ex-primeira-dama n�o tinha "renda suficiente".

Questionado sobre o fato de Bolsonaro n�o ter feito um cart�o de cr�dito para a mulher, o advogado justificou que ela teria dito que o ex-presidente era "p�o duro".


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