Segundo o advogado e ex-secret�rio de Comunica��o Social, Fabio Wajngarten, os gastos em dinheiro vivo eram usados para pagar servi�os menores, como manicure, cabeleireiro ou gastos em padaria para a manuten��o da fam�lia.
Ele afirmou ainda que todo o dinheiro saiu da conta pessoal do ex-presidente e que o cart�o corporativo pessoal da presid�ncia sequer teve abertura de senha. Ele tamb�m negou qualquer irregularidade em todo o processo, e que o motivo para o pagamento em esp�cie seria para manter a seguran�a dele e da fam�lia.
A defesa tamb�m admitiu que o presidente enviou cerca de R$ 600 mil para uma conta no exterior, aberta em dezembro de 2022. O motivo apresentado pelos advogados foi de que o presidente temeu pela condu��o da economia brasileira pelo atual governo. Derrotado nas elei��es, Bolsonaro saiu do pa�s justamente no fim do ano passado, quando se recusou a passar a faixa para o atual chefe do Executivo, o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT).

A defesa sustentou ainda que essas despesas de cunho pessoal da fam�lia Bolsonaro em gastos menores com pequenos prestadores de servi�o ou fornecedores eram realizadas por Mauro Cid. O dinheiro era sacado de um caixa eletr�nico dentro do Pal�cio do Planalto. Segundo Wajngarten, Bolsonaro sequer utilizava a conta e que toda a movimenta��o era realizada por Cid.
Nos bastidores, a defesa teme que Cid possa fazer declara��es contra Jair Bolsonaro. Recentemente, o tenente Coronel teria contatado um advogado especialista em dela��o premiada. O sentimento entre Cid e familiares � de que ele foi abandonado por Bolsonaro.