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Estado de Minas SUPERFATURADO

Governo Bolsonaro comprou pesco�o de galinha por R$ 260 o quilo

O alimento superfaturado foi comprado pela Funai durante o governo Bolsonaro, e seria destinado a ind�genas, mas nunca foi entregue


16/05/2023 10:08 - atualizado 16/05/2023 11:07

JAIR BOLSONARO
Governo Bolsonaro gastou R$ 5,2 mil em 20 quilos de pesco�o de galinha (foto: EVARISTO SA/AFP)

O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pagou no ano passado R$ 260 pelo quilo do pesco�o de galinha destinado a ind�genas da Amaz�nia. O alimento superfaturado foi adquirido sem licita��o e o valor � 24 vezes maior do que o pre�o m�dio de R$ 10,7 do mesmo item comprado em outros contratos do governo.

Segundo notas fiscais obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, foram gastos R$ 5,2 mil em 20 quilos de pesco�o de galinha. Al�m disso, n�o h� registros da entrega do produto. Com R$ 5,2 mil seria poss�vel comprar meia tonelada de pesco�o de galinha pelo pre�o m�dio (R$ 10,7) do alimento pago em outros contratos.

O pesco�o de galinha foi comprado para ind�genas da etnia Mura e funcion�rios da Funai numa miss�o em Manicor�, na floresta amaz�nica.

Em contato com a empresa respons�vel pela venda das carnes, o empres�rio disse que "tudo foi entregue conforme as notas fiscais emitidas e os pre�os levantados pela Funai", mas afirmou que n�o vendia pesco�o de galinha.
 
"Carne de pesco�o? N�o existe isso aqui. Eu sei que � uma carne ruim demais. S� pode ter sido um erro das notas de pagamento,", disse o dono ao ser questionado sobre a explica��o para ter vendido o alimento por R$ 260 o quilo.
 
 

Alimentos que nunca foram distribu�dos

A coordena��o regional da antiga Funda��o Nacional do �ndio (Funai) - atualmente Funda��o Nacional dos Povos Ind�genas -, no Rio de Madeira, na Amaz�nia, comprou tamb�m mais de uma tonelada alcatra, latas de presunto, charque, maminha e cox�o duro que nunca foram distribu�das entre as fam�lias das aldeias, na �poca da pandemia da COVID-19.

Ao receberem as cestas b�sicas, os ind�genas s� encontraram arroz, feij�o, macarr�o, farinha de milho, leite e a��car.
 
 
A empresa Loja do Crente Rei da Gl�ria era a respons�vel por entregar as cestas. O empres�rio do estabelecimento n�o respondeu � reportagem.


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