
O coment�rio de Salles foi feita nessa quinta-feira (18/5) em uma publica��o em que o amapaense critica a decis�o do Ibama de proibir a perfura��o de po�o de petr�leo no litoral do Amap�, solicitada pela Petrobras.
"Bem-vindo ao time", escreveu Salles na publica��o em que Randolfe criticou a negativa do Ibama para a Petrobras. Em resposta, o senador ordenou que o ex-ministro o respeitasse porque n�o era "de sua laia e muito menos da sua turma de bandidos".
"Me respeite que n�o sou da sua laia e muito menos da sua turma de bandidos. Eu quero o desenvolvimento pro povo do meu estado e sempre lutei pelo meio ambiente, o que voc� sempre quis era 'passar a boiada' para acabar com a Amaz�nia!", escreveu Randolfe no Twitter.
Quando chefiava a pasta, Salles foi flagrado em v�deo ao dizer que iria aproveitar o caos criado pela pandemia da COVID-19 para "passar a boiada", ao se referir a decretos que enfraqueceriam a prote��o ambiental.
Quando chefiava a pasta, Salles foi flagrado em v�deo ao dizer que iria aproveitar o caos criado pela pandemia da COVID-19 para "passar a boiada", ao se referir a decretos que enfraqueceriam a prote��o ambiental.
Salles rebateu o coment�rio de maneira debochada: usou tr�s emojis de bois e um que envia um beijo de cora��o.
A determina��o do Ibama foi anunciada na noite de quarta-feira (17/5) e causou repercuss�es severas no ambiente pol�tico nessa quinta-feira. Randolfe Rodrigues, filiado ao Rede Sustentabilidade e l�der do governo Lula no Congresso, anunciou a ruptura com o partido.
Na carta em que anuncia a sa�da, Randolfe agradece nominalmente apenas a presidente da sigla, Helo�sa Helena, e n�o se refere � Marina Silva. Marina lidera o Minist�rio do Meio Ambiente e Mudan�a do Clima, que apoiou a decis�o do Ibama em barrar a extra��o de petr�leo no Amap� solicitada pela Petrobras.
O Ibama justificou a proibi��o ao afirmar que, no plano da Petrobras, n�o foram apresentadas garantias para atendimentos � fauna em poss�veis acidentes com o derramamento de �leo, entre outros pontos. Outra preocupa��o do �rg�o � de que haviam lacunas quanto � previs�o de preju�zos que a atividade traria a tr�s terras ind�genas em Oiapoque.
Em nota, a Petrobras afirmou que "atendeu rigorosamente" os requisitos do processo de permiss�o ambiental. A estatal disse que ainda n�o foi notificada e que continuar� "buscando essa licen�a" para executar a atividade. "O pa�s abre m�o do direito de confirmar potencial que poderia contribuir para o desenvolvimento econ�mico e social das regi�es Norte e Nordeste", pontuou na nota.