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Estado de Minas CART�O DE VACINA

Defesa de Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, pede revoga��o de pris�o ao STF

Mauro Cid est� preso desde 3 de maio e � investigado por participar de esquema de fraude nos cart�es de vacina��o de Bolsonaro e da pr�pria fam�lia


19/05/2023 13:02 - atualizado 19/05/2023 14:01
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Mauro Cid segurando um celular no alto
Mauro Cid esteve na sede da Pol�cia Federal nesta quinta-feira (8) para prestar depoimento, mas ficou em sil�ncio (foto: EVARISTO S� / AFP)


A defesa do tenente-coronel Mauro Cid pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a revoga��o da pris�o preventiva, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes no �mbito de investiga��o que apura fraude no cart�o de vacina��o de Jair Bolsonaro (PL).


Ex-ajudante de ordens do ex-presidente, o oficial do Ex�rcito pediu ainda a remessa do caso � PGR (Procuradoria-Geral da Rep�blica), �rg�o que se manifestara anteriormente apenas pela pris�o tempor�ria dele e de outros investigados pela Pol�cia Federal.


Cid esteve na sede da PF nesta quinta-feira (8) para prestar depoimento, mas reivindicou o direito ao sil�ncio e n�o respondeu �s perguntas dos agentes federais.


A defesa de Cid, que est� preso desde o dia 3 de maio, argumenta que outras medidas alternativas � pris�o podem ser aplicadas ao caso.

 

 

 

 

"O recolhimento domiciliar noturno, a proibi��o de contato com os demais investigados, a proibi��o de ausentar-se do pa�s e a entrega de seu passaporte revelam-se plenamente suficientes para resguardar a ordem p�blica e ordem econ�mica", afirma a defesa do militar.


Por fim, frisou ainda a defesa, n�o h� risco de descumprimento de cautelares, "a n�o ser que consideremos que o Ex�rcito brasileiro poderia ser conivente com o descumprimento de uma ordem do STF, o que, por �bvio, ocasionaria uma completa ruptura institucional, algo completamente inconceb�vel do Estado democr�tico de Direito da Rep�blica do Brasil".

 

 

 

 

Cita tamb�m precedentes existentes no Supremo, da relatoria de ministros como Luiz Fux, Roberto Barroso e Gilmar Mendes.


"Na mesma linha, em recente julgado da 2ª Turma desta Suprema Corte, em voto da relatoria do ministro Gilmar Mendes, ficou estabelecido que 'a consolida��o de um sistema acusat�rio � elemento fundamental da dogm�tica processual penal, com a separa��o das fun��es de investigar, acusar e julgar. Trata-se de medida indispens�vel para a efetividade de imparcialidade do Poder Judici�rio."


Procurado pela Folha, o advogado de Cid, Bernardo Fenalon, disse que somente se manifestar� nos autos em respeito ao Supremo.


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