
A decis�o foi tomada pela ju�za M�rcia Capanema, ap�s a��o feita em 2020 pela coliga��o entre PT e PCdoB. Segundo as legendas, Crivella praticou abuso de autoridade e conduta vedada a agente p�blico em campanhas eleitorais, monitorando e impedindo que profissionais da imprensa falassem com cidad�os sobre o sistema p�blico de sa�de da capital fluminense.
No esquema comandado por Crivella, ele usou servidores batizados de "Guardi�es do Crivella", que foram identificados pela acusa��o, em desvio de fun��o. Na senten�a, a ju�za declarou que a decis�o tem "car�ter pedag�gico-preventivo" e demonstrava o rep�dio contra a "conduta moral e ilegal perpetrada".
Segundo apurou o Correio, a decis�o � de 8 de maio. Procurada, a defesa de Crivella respondeu que a ju�za n�o tem compet�ncia para cassar um mandato de deputado federal, e que j� apresentou recurso contra a decis�o. O processo corre sob sigilo.
Outras condena��es
O ex-prefeito do Rio j� foi condenado outras vezes neste ano pela Justi�a Eleitoral do Rio de Janeiro. Em fevereiro, Crivella foi condenado por abuso de poder por ter apresentando dois projetos para descontos no IPTU durante sua campanha em 2020, divulgando os projetos em v�deos nas suas redes sociais. Segundo a Justi�a, o material foi usado indevidamente na campanha.
Em abril, Crivella foi novamente condenado em a��o ajuizada pelo atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que questionava a distribui��o de panfletos pelo ex-prefeito que associavam Paes � defesa da legaliza��o do abordo, das drogas, da "ideologia de g�nero" e da libera��o do "kit gay" nas escolas. Em todas as a��es, Crivella foi considerado ineleg�vel.