
Bras�lia – O Podemos convidou o deputado federal cassado Deltan Dallagnol (PR) para exercer fun��o remunerada no partido, coordenando a forma��o de novos l�deres pol�ticos. De acordo com a legenda, o valor do sal�rio s� ser� discutido ap�s o ex-parlamentar decidir se aceita a proposta de trabalho.
Ex-coordenador da for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato em Curitiba, Dallagnol teve a cassa��o do seu mandato confirmada pela Mesa Diretora da C�mara dos Deputados na ter�a-feira, ap�s o Tribunal Superior Eleitoral ter determinado, por unanimidade, a perda do seu mandato em 16 de maio.
Ex-coordenador da for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato em Curitiba, Dallagnol teve a cassa��o do seu mandato confirmada pela Mesa Diretora da C�mara dos Deputados na ter�a-feira, ap�s o Tribunal Superior Eleitoral ter determinado, por unanimidade, a perda do seu mandato em 16 de maio.
Segundo integrantes do Podemos, o ex-procurador da Lava-Jato e a presidente do partido, Renata Abreu, conversaram sobre a proposta de trabalho ainda na noite de ter�a-feira. Renata chegou ao gabinete de Dallagnol na C�mara poucos minutos depois da decis�o da Mesa Diretora.
sa�da, ela afirmou � imprensa que tinha recebido a not�cia com “muita tristeza”. Segundo ela, havia um entendimento entre aliados de Dallagnol que caberia � Mesa “tamb�m o julgamento da defesa”. “Mas a decis�o foi tomada e agora � seguir em frente”, disse. Como deputado, Dallagnol recebia sal�rio mensal de R$ 44 mil, al�m de verbas relacionadas ao mandato.
sa�da, ela afirmou � imprensa que tinha recebido a not�cia com “muita tristeza”. Segundo ela, havia um entendimento entre aliados de Dallagnol que caberia � Mesa “tamb�m o julgamento da defesa”. “Mas a decis�o foi tomada e agora � seguir em frente”, disse. Como deputado, Dallagnol recebia sal�rio mensal de R$ 44 mil, al�m de verbas relacionadas ao mandato.
Na quarta-feira, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou recurso de Dallagnol contra a sua cassa��o, mas essa decis�o monocr�tica do ministro ainda ser� analisada pelo plen�rio da corte.
Toffoli determinou ainda a diploma��o de Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) na C�mara, na vaga que era de Dallagnol. Toffoli atendeu a um pedido do Podemos e com isso reverteu decis�o do Tribunal Regional Eleitoral do Paran�, que havia destinado a vaga dele para Itamar Paim, pastor de Paranagu� filiado ao PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro. Hauly � veterano na C�mara, j� tendo sido deputado por sete mandatos.
Toffoli determinou ainda a diploma��o de Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) na C�mara, na vaga que era de Dallagnol. Toffoli atendeu a um pedido do Podemos e com isso reverteu decis�o do Tribunal Regional Eleitoral do Paran�, que havia destinado a vaga dele para Itamar Paim, pastor de Paranagu� filiado ao PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro. Hauly � veterano na C�mara, j� tendo sido deputado por sete mandatos.
PEDIDO
Toffoli tamb�m indeferiu pedido de liminar feito por Dallagnol para que sua cassa��o fosse suspensa. O PL argumentou que a vaga deveria ir para Paim porque Hauly n�o atingiu o quociente eleitoral m�nimo. O pleito foi confirmado pela Justi�a eleitoral do Paran�. Toffoli entendeu diferente.
O ministro do STF destacou que o TSE, ao cassar Deltan, autorizou a “preserva��o de seus votos ao Podemos. Para ele, a cassa��o ap�s a elei��o n�o pode ser motivo para desconsiderar os votos do partido. Hoje, o STF vai analisar a decis�o de Toffoli e decidir de quem � a vaga. O Podemos chegou a ter entre seus quadros outro expoente da Lava-Jato, o ex-juiz federal Sergio Moro, hoje senador pela Uni�o Brasil. Na �poca, Moro recebeu sal�rio como dirigente partid�rio. O valor de seu contracheque era de R$ 21,7 mil.