
Waguinho ainda acrescentou que Lula e Daniela choraram durante reuni�o na ter�a (13/6), em que sua situa��o pol�tica foi discutida. A ministra foi mantida momentaneamente no cargo, mas h� press�o para que ela seja demitida nos pr�ximos dias.
"[Lula se emocionou] No momento em que disse 'Daniela, voc� � minha cota, voc� � minha ministra, n�o quero que voc� saia'. Quando ele falou essas palavras os dois choraram. [Mas] H� esse impasse partid�rio, e vamos aguardar, foi o que ele disse", afirmou.
"E a Daniela disse: 'Presidente, eu jamais vou ser empecilho para o senhor. Se o senhor precisar de mim, estou aqui para fazer o que o senhor pedir. Se for para sair, vou lhe agradecer, e o senhor me d� a miss�o que o senhor quiser, e eu vou cumprir essa miss�o'. Tem tempo ruim n�o, a gente � de guerra", completou.
Waguinho participou da reuni�o na v�spera, assim como o ministro da SRI (Secretaria de Rela��es Institucionais), Alexandre Padilha.
"A pol�tica leva a isso [a trocas]. As quest�es de negocia��o pol�tica que tem que ser feitas, � normal isso. Sem m�goa, sem rancor. A gente, com o presidente Lula, � diferente, tem rela��o de amizade", disse o prefeito.
Waguinho esteve no Pal�cio do Planalto na tarde desta quarta, mas afirmou que as reuni�es foram para tratar de demandas da bancada do Rio de Janeiro. Afirmou que haver� um novo encontro com Padilha e que, novamente, n�o ser� para discutir a situa��o de sua esposa.
O prefeito tamb�m vai se reunir com o presidente da C�mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
A situa��o de Daniela Carneiro tornou-se delicada com a press�o da Uni�o Brasil para que o Planalto a substitua pelo deputado Celso Sabino (Uni�o Brasil-PA) ap�s Lula negociar mudan�as na articula��o pol�tica em troca de ampliar a base pol�tica na C�mara.
A ministra est� atualmente licenciada do partido, enquanto seu marido j� acertou a filia��o ao Republicanos. A Uni�o Brasil afirma que a indica��o de Daniela para o cargo estava ligada � cota do presidente Lula, e n�o do partido.
Waguinho negou esse acerto e aproveitou para atacar os dirigentes da legenda, o presidente e deputado Luciano Bivar (PE) e o vice-presidente Ant�nio Rueda. Disse que a pasta do Turismo seria n�o apenas destinado para a Uni�o Brasil, mas sim para um representante do Rio de Janeiro. Por isso optou-se por Daniela Carneiro.
Havia a expectativa que a ministra seria demitida na ter�a, durante o encontro com Lula. No entanto, o governo afirmou que ela seguiria no cargo. Acrescentou que ela participaria de audi�ncias no Congresso para detalhar as propostas da sua pasta. Al�m disso, vai participar de reuni�o ministerial no Planalto na quinta (15).